Saltar para o conteúdo principal

Anastasia mantém crescimento e diferença para Hélio Costa cai para 5 pontos

Eleições -

19% não têm candidato

Pesquisa Datafolha realizada em Minas Gerais mostra que o candidato do PSDB, Antonio Anastasia mantém a tendência de crescimento na disputa do governo mineiro, e alcança 35% das intenções de voto, um crescimento de seis pontos percentuais em uma semana. O ex-ministro Hélio Costa (PMDB), líder desde o início da campanha eleitoral, oscilou três pontos para baixo e tem agora 40% das intenções de voto mineiras,

O levantamento ouviu 1652 eleitores mineiros nos dias 31 de agosto e 01 de setembro de 2010, em 73 cidades do estado de Minas Gerais. A margem de erro desta pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os que afirmam votar em branco ou anular o voto somam 4% e os que ainda não se decidiram,15%. O índice de eleitores "sem candidato", portanto chega a 19% agora, índice que já foi de 23% na pesquisa anterior, e 32% no início de agosto. O atual governador do estado e candidato à reeleição, Anastasia, começou a campanha com 17% e passou a 29% na pesquisa anterior.

Os outros candidatos ao governo atingem 1% das citações de voto cada: Zé Fernando Aparecido (PV), Professor Luiz Carlos (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU), Fabinho (PCB) e Edilson Nascimento (PT do B). O candidato Pepê (PCO) foi citado mas não alcançou 1% das intenções de voto. Nos cartões apresentados aos eleitores, estavam presentes todos os candidatos oficializados pelo TSE ao governo mineiro.

Na pesquisa realizada no final de agosto os dois candidatos estavam empatados na capital e região metropolitana e Hélio Costa liderava no interior. Agora na capital e nas cidades da região metropolitana Anastasia cresceu de 36% para 47% e tem onze pontos de vantagem sobre Hélio Costa. No interior do estado o peemedebista mantém a liderança com 41% contra 30% do tucano.

Anastasia cresceu preferencialmente entre os mais jovens (47% ante 42% da pesquisa anterior), entre os que têm idade entre 35 e 44 anos (33% agora, 25% em final de agosto), entre os mais idosos (28% agora e 19% na pesquisa anterior), entre os menos escolarizados (28% contra 20% em agosto) e entre os que têm renda familiar entre dois e cinco salários mínimos (39% ante 30% na pesquisa anterior).

Já Hélio Costa cresceu mais entre os mais ricos (41% contra 29% na pesquisa anterior.Entre os menos escolarizados, Costa obteve uma variação negativa de quatro pontos (de 44% em agosto para 40% agora), assim como entre os mais pobres (de 43% na pesquisa anterior para 38% agora).

É visível a influência do ex-governador Aécio Neves no crescimento de Anastasia, a partir de sua participação no horário eleitoral. Na pesquisa de julho, 25% dos eleitores de Aécio para o senado declaravam o voto em Anastasia. No início de agosto eram 23%. Na última pesquisa, após o início do horário eleitoral gratuito, 38% dos eleitores de Aécio afirmaram votar em Anastasia e agora esse índice alcança 46%.

Espontaneamente, sem a apresentação do cartão com os candidatos, Antonio Anastasia abre vantagem sobre seu adversário:22% contra 16% de Hélio Costa. Na pesquisa anterior ele já era citado por 17% dos eleitores, crescimento de oito pontos percentuais em relação à pesquisa do início de agosto. Hélio Costa, por sua vez, tinha, na pesquisa de 24 de agosto, 14% das citações e 13% no início de agosto. O ex-governador Aécio Neves mantém 5% das citações espontâneas, (era 4%), mesmo não sendo candidato ao governo estadual. Nessa circunstância, 49% (57% em 24 de agosto) não sabem em quem votar. Outras respostas somam 4% e 3% afirmam votar em branco ou anular o voto.

A maior rejeição em Minas Gerais continua sendo para o candidato Pepê, com 26% (era 22% em 24 de agosto) das citações dos eleitores, seguido por Fabinho (23% contra 19% da pesquisa anterior), Vanessa Portugal, 21% (era 17%), Zé Fernando Aparecido, com 18% (15% na anterior), Edilson Nascimento, com 16% (era 14%) e Professor Luiz Carlos com 14%, mesmo índice da pesquisa anterior. Entre os principais candidatos, os índices de rejeição são iguais: Hélio Costa e Antonio Anastasia têm 15% de rejeição cada. A rejeição do peemedebista já foi de 10% em julho, foi a 11% no início de agosto, e passou a 14% na pesquisa anterior. Anastasia, por outro lado, tinha 13%, e passou a 15% na pesquisa anterior.

Considerando um cenário de segundo turno entre Hélio Costa e Anastasia, o ex-ministro teria 46% contra 40% do atual governador de Minas Gerais. Essa diferença caiu e passou de 32 para 16 pontos no final de agosto e agora chega a seis pontos percentuais. Nessa situação, 5% votariam em branco ou anulariam o voto e 9% não saberiam em quem votar.

Na capital Anastasia ganharia a eleição com 53% contra 39% de Hélio Costa. Na pesquisa anterior, esses índices eram 49% a 39% respectivamente.

34% sabem que Hélio Costa é candidato de Lula e 51% têm conhecimento que Anastasia é apoiado por Aécio

Para 36% dos mineiros o apoio de Aécio Neves os levaria a escolher um candidato com certeza, 32% não votariam em um candidato apoiado por ele, e 21% disseram que talvez votassem nesse candidato. Na pesquisa do final de julho, 27% escolheriam um candidato apoiado pelo tucano com certeza, 30% talvez votassem e 30% não votariam em um candidato apoiado por Aécio.

Cerca de metade dos mineiros (45%) não sabem quem o ex-governador Aécio Neves está apoiando para o governo de Minas Gerais. A pesquisa revela que 51% afirmam que o ex-governador está apoiando Antonio Anastasia. Outros 2% acham que Aécio apóia Hélio Costa. Em Belo Horizonte, 74% apontam Anastasia como candidato de Aécio, enquanto que no interior, 44% citam o atual governador.

Em relação à influência do presidente, 39% dos mineiros votariam em um candidato apoiado por Lula, 31% não votariam e 20% talvez votassem em um candidato do presidente. No levantamento realizado no final de julho, 27% votariam com certeza em um candidato apoiado por Lula, 27% não escolheriam e 33% talvez escolhessem.

A maioria dos eleitores (58%) não sabem qual candidato a governador o presidente Lula está apoiando. Hélio Costa é citado por e Anastasia atinge 6%.

*Aécio Neves (PSDB) cai seis pontos mas continua lider com 64% das intenções de voto para o senado
Pimentel sobe de 25% para 30%*

A vantagem de Aécio Neves (PSDB) diminui seis pontos em relação ao seu principal adversário, Itamar Franco em pesquisa Datafolha realizada nos dias 31 de agosto e 01 de setembro. O ex-governador que alcançou 70% das intenções de voto, na pesquisa anterior, agora tem 64% das intenções de voto para o senado. No início de agosto, ele tinha 68% e no fim de julho, 62% das citações.

As intenções de voto para o ex-presidente Itamar Franco (PPS) mantém o mesmo índice da pesquisa anterior, 44% (alcançaram 47% no início de agosto e 41% em julho). Pimentel (PT), ex-prefeito de Belo Horizonte, cresceu cinco pontos e alcança agora 30% (tinha 25%, no final de agosto, 20% no início de agosto e 23% no final de julho.

A seguir aparecem José João da Silva (PSTU) com 3%, Marilda Ribeiro (PSOL), Rafael Pimenta (PCB) e Miguel Martini (PHS) com 2%, cada. Alfredo (PRB), Betão (PCO), Efraim Moura (PSTU), Mineirinho (PSOL), Zito Vieira (PC do B) tem1% das intenções de voto cada.

Como são dois votos para o senado, dos eleitores mineiros, 8% afirmam votar em branco ou anular o voto para uma das vagas e 4% para as duas vagas. Não sabem em quem votar para uma das vagas somam 23% e para as duas vagas, 11%.

Foram ouvidos 1652 eleitores em Minas Gerais em 73 municípios entre os dias 31 de agosto e 01 de setembro de 2010, e a margem de erro máxima para esta amostra é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Aécio tem melhor desempenho entre os eleitores de Belo Horizonte (73% agora ante 76% na pesquisa anterior), entre os mais jovens (73% contra 77% no final de agosto), entre os eleitores de José Serra (77% contra 80% na pesquisa anterior) e entre os 91% dos simpatizantes do seu partido (eram 92%).

Itamar Franco, por sua vez, se destaca entre os homens, dos quais 48% afirmam votar no ex-presidente (eram 49%), entre os mais escolarizados (45% contra 49% da pesquisa anterior) e entre os que têm renda familiar entre dois e cinco salários mínimos (51% ante 54% no final de agosto).

São Paulo, 02 de setembro de 2010.

Baixe esta pesquisa