Com 34%, Pimentel segue na liderança em Minas Gerais

DE SÃO PAULO

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Faltando menos de um mês para o primeiro turno das eleições, pesquisa Datafolha, realizada com eleitores do Estado de Minas Gerais, mostra um cenário estável, com os candidatos apresentando oscilações nas intenções de voto. Quando são apresentados os nomes dos candidatos, Fernando Pimentel (PT) segue na liderança, com 34%, no levantamento da semana passada tinha 32%. Pimenta da Veiga (PSDB) tem 23% (tinha 24%), Tarcísio Delgado (PSB) têm 3% (mesmo índice anterior), Eduardo Ferreira (PSDC) e Fidélis (PSOL) têm, cada um, 2% (tinha, cada um, 1%), e com 1% de intenção de voto, cada um, Professor Tulio Lopes (PCB) e Cleide Donária (PCO) (mesmo índice anterior).

Após três semanas de Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral na TV e no rádio, um terço dos eleitores está sem candidato (35%): 26% estão indecisos (mesmo índice anterior) e 9% pretendem votar em branco ou nulo (era 11%).

Nesse levantamento realizado entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.295 eleitores em 54 municípios do Estado de Minas Gerais. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

O petista obtém taxas de intenção de voto mais altas entre os que estão satisfeitos com o governo federal (42%), entre os eleitores de Dilma Rousseff (45%), entre os moradores da capital e região metropolitana (46%, ante 29% no interior) e entre os simpatizantes do PT (49%). Já, o tucano se destaca entre os que têm o PSDB como partido de preferência (65%), entre os eleitores de Aécio Neves (42%) e entre os que estão insatisfeitos com o governo federal (34%).

Na intenção de voto espontânea, é também observado um cenário de estabilidade na comparação com a pesquisa da semana passada. Pimentel oscilou de 15% para 14% e Pimenta da Veiga, de 7% para 8%. Tarcísio Delgado se manteve em 1%, Professor Tulio Lopes, Eduardo Ferreira e Fidélis foram citados mas não alcançaram 1% (no último levantamento não foram citados). Enquanto, Cleide Donária segue não sendo citada. Outras respostas chegam a 2% (mesmo índice anterior) e brancos ou nulos 7% (era 8%). A maioria (65%) dos eleitores mineiros ainda não sabe citar espontaneamente algum nome (era 71%).

As taxas de rejeição dos candidatos ao governo mineiro seguem estáveis. O candidato Fidelis segue como o candidato mais rejeitado, com 19% (tinha 16%). Com 12% de rejeição (cada um) aparecem Pimenta da Veiga (tinha 13%), Cleide Donária (tinha 12%) e Tarcisio Delgado (tinha 10%). Com 10% (cada um), Professor Tulio Lopes (mesmo índice anterior) e Eduardo Ferreira (tinha 9%) e com 9% Pimentel (mesmo índice anterior). Rejeitam todos os candidatos 5% (era 7%), não rejeitam nenhum 16% (era 14%) e não souberam responder 32% (era 33%).

Na simulação de segundo turno entre Pimentel e Pimenta da Veiga, o petista segue na frente com 42% das preferências (era 41%), enquanto o tucano tem 29% (tinha 28%). Nesse cenário, brancos ou nulos alcançam 9% (mesma taxa anterior) e indecisos 20% (era 21%).

O petista obtém suas maiores vantagens, sobretudo, entre os mais jovens (46% ante 25%), entre os mais ricos (54% ante 30%), entre os moradores de mais de 200 mil a 500 mil habitantes (48% ante 22%) e entre os moradores da capital e região metropolitana (52% ante 29%).

39% não sabem avaliar gestão de Alberto Pinto Coelho

O governo de Alberto Pinto Coelho (PP) à frente do Estado de Minas Gerais há cinco meses é aprovado por 22% dos mineiros. Na comparação com o levantamento de agosto, a aprovação do governo caiu quatro pontos (era 26%), enquanto, a avaliação regular passou de 33% para 32%, e a avaliação negativa, oscilou de 10% para 7%. No período, a taxa dos que não souberam responder cresceu, de 32% para 39%.

A nota média do governo Coelho ficou em 5,6 - a mesma da pesquisa anterior. Entre os mais velhos e entre os eleitores de Pimenta da Veiga são observadas as notas médias mais altas, respectivamente, 6,2 e 6,1. Já, as mais baixas são observadas entre os que pretendem votar nulo ou branco na eleição presidencial e estadual (respectivamente, 4,0 e 3,5) e entre os moradores da capital (4,9).