Leite lidera e Kalil tem vantagem na disputa por vaga no 2º turno em BH

DE SÃO PAULO

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A menos de uma semana da eleição, a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte mostra um cenário estável, com a liderança de João Leite (PSDB), que tem 32%, e na sequência Kalil (PHS), que aparece com 18%. Na comparação com pesquisa realizada na última semana, o tucano perdeu um ponto (tinha 33%), e seu principal adversário, três pontos (tinha 21%).

A corrida eleitoral na capital mineira em Belo Horizonte tem ainda Délio Malheiros (PSD), com 6%; Rodrigo Pacheco (PMDB), com 5%; Reginaldo Lopes (PT), com 4%; Eros Biondini (PROS), Luis Tibe (PT do B) e Maria da Consolação (PSOL), com 3% cada; Marcelo Álvaro Antônio (PR) e Sargento Rodrigues (PDT), com 2%; e Vanessa Portugal (PSTU), com 1%. As intenções de voto em branco ou nulo somam 15%, e há 7% que não opinaram sobre a votação.

Considerando somente os votos válidos, sem a contagem de votos em branco, nulos ou de eleitores indecisos, João Leite alcança 41%, e na sequência aparecem Kalil (23%), Malheiros (7%), Pacheco (6%), Lopes (5%), Tibe (4%), Maria da Consolação (4%); Eros Biondini (4%), Sargento Rodrigues (3%), Marcelo Álvaro (2%) e Vanessa Portugal (1%).

O conhecimento do número do candidato em que pretende votar segue baixo em Belo Horizonte: a poucos dias da votação, 44% mencionam corretamente o número que irá digitar na urna eletrônica, índice ligeiramente superior ao registrado em pesquisa na última semana (39%). Os que dizem não saber o número são 43%, e os demais declaram números incorretos (4%) ou pretendem votar nulo mas não sabem o número que irão digitar (9%). Entre os eleitores de Leite, 46% mencionam o número correto de urna, índice similar ao registrado para Kalil (45%). Desde a última semana, o conhecimento do número do tucano ficou estável e o de seu principal adversário subiu (era de 36%).

Questionados se estão totalmente decididos sobre o voto apontado para prefeito, a maioria (60%) declarou que sim, e os demais podem mudar (37%) ou não responderam. Na parcela dos que declaram voto no candidato do PSDB, 56% estão totalmente decididos (similar aos 53% verificados na semana passada). Entre os eleitores do candidato do PHS, esse índice é mais alto, de 64% (na pesquisa anterior, 63%).

Entre os que escolheram um candidato mas ainda podem mudar de ideia até o dia da eleição, 21% apontam Leite como a escolha mais provável se isso ocorrer (na semana passada, 14% tinham a mesma opinião). Os que optariam por Kalil somam 12% (no último levantamento, 14%), 10% poderiam votar em Malheiros, e 11% mudariam para voto em branco ou nulo, entre outras indicações com menor percentual.

Na parcela dos eleitores de Leite que ainda não estão totalmente decididos, os nomes mais apontados para uma eventual mudança de opção seriam Kalil (20%), Malheiros (15%), além de 14% que optariam por votar em branco ou nulo. Entre os que declaram votar em Kalil mas ainda podem mudar o voto, 42% avaliam que quem mais teria chance de receber esse voto seria Leite (na última pesquisa, eram 29%), e em seguida aparece Rodrigo Pacheco (11%). Entre aqueles que indicam voto em Malheiros mas ainda não estão totalmente certos dessa opção, quem tem mais chance de herdar os votos são Leite (35%) e Kali (15%)

Na consulta espontânea, quando o cartão com o nome dos candidatos não é apresentado, 32% declaram não saber em quem irão votar no próximo final de semana. Na liderança aparece Leite (20%), e na sequência Kalil (13%), Malheiros (3%), Pacheco (3%), Lopes (2%), Biondini (2%), Tibe (1%), Rodrigues (1%), Marcelo Alvaro (1%) e Maria da Consolação (1%), além de 17% que pretendem votar em branco ou nulo.

A parcela do eleitorado que não votaria de jeito nenhum em Kalil subiu de 23% para 30% desde a última semana. O segundo no quesito rejeição é João Leite, em quem 21% não votariam (na pesquisa anterior, 19%). Na sequência aparecem Vanessa (20%), Malheiros (18%), Lopes (18%), Tibe (17%), Rodrigues (17%), Biondini (15%), Maria da Consolação (15%), Marcelo Álvaro (12%) e Pacheco (11%). Há ainda 6% que rejeitam todos, 4% que não rejeitam nenhum deles e 10% que não opinaram.

A candidatura de Kalil sofre rejeição acima da média entre os mais escolarizados (35%) e mais ricos, com renda familiar superior a 10 salários (40%). Situação similar é enfrentada por Leite, rejeitado por 32% dos mais escolarizados, por 30% dos que têm renda entre 5 a 10 salários, e por 29% dos que obtêm mais de 10 salários.

A simulação de 2º turno realizada pelo Datafolha para a corrida eleitoral na capital mineira mostra Leite com 49% das intenções de voto, ante 30% de Kalil (na pesquisa anterior, esses índices eram de 48% e 31%, respectivamente). Votariam em branco ou nulo 17%, e 4% não opinaram.

Entre aqueles que optam por Malheiros no 1º turno, 59% votariam em Leite na disputa contra Kalil, que ficaria com 16% dos votos do candidato do PSD. Na parcela que declara voto em Reginaldo Lopes, 37% votariam no candidato do PHS, e 23%, no tucano. No eleitorado de Pacheco, vantagem também para Leite (49% a 24%), assim como entre os que preferem Tibe no 1º turno (74% para Leite, 14% para Kalil).