Disputa pelo Bandeirantes tem Doria com 52%, contra 48% de França

DE SÃO PAULO

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A três dias do 2º turno, pesquisa Datafolha mostra disputa acirrada para o governo de São Paulo, com João Doria à frente com 52% dos votos válidos ante 48% de Marcio França (PSB). Os percentuais de ambos estão no limite da margem de erro, com maior probabilidade de Doria estar à frente. Em comparação ao levantamento anterior, do dia 18 de outubro, a vantagem de Doria sobre França recuou de seis para quatro pontos, no período o tucano oscilou um ponto para baixo (tinha 53%) e o socialista um ponto para cima (tinha 47%).

O ex-prefeito de São Paulo foi o candidato mais votado no 1º turno, com 32% dos votos válidos, ante 22% do govenador. Para a contabilidade dos votos válidos são excluídos os votos em branco ou nulos e os indecisos, é assim que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado oficial da eleição.

Doria alcança maior vantagem sobre França entre os mais velhos (58% a 42%), entre os menos instruídos (56% a 44%), entre os moradores do interior (57% 43%) e entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes (64% a 36%). Já, França supera Doria entre os mais jovens (53% a 47%), entre os moradores da capital (60% a 40%) e entre os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes (54% a 46%).

Os eleitores de Paulo Skaf (MDB), terceiro colocado na disputa do 1º turno, estão divididos entre Doria e França, apesar do apoio declarado do emedebista ao atual governador. Metade (50%) declarou voto em Doria e a outra metade em França (50%), no levantamento da semana passada, Doria tinha vantagem (54% a 46%).

Doria é o favorito entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) no estado: 74% declararam votar no ex-prefeito ante 26% no ex-governador. Enquanto entre os eleitores de Fenando Haddad (PT), a preferência é por França, 81%, ante 19% de Doria.

Nesse levantamento, nos dias 24 e 25 de outubro de 2018, foram realizadas 2.394 entrevistas presenciais com eleitores, em 73 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na contabilidade do total de votos, incluindo brancos, nulos e indecisos, Doria e França estão tecnicamente empatados: o tucano tem 43% (tinha 44%), o socialista, 40% (mesmo índice anterior), brancos e nulos somam 9% (mesmo índice anterior) e indecisos, 8% (era 7%).

O índice de menções corretas do número do candidato é um pouco mais alto entre os eleitores de Doria (64%) do que entre os de França (59%). Na pesquisa anterior, era respectivamente, 60% e 51%.

Da parcela de eleitores que têm algum candidato ou que pretendem votar branco ou nulo, 82% declararam estar totalmente decididos e não vão mudar o voto até a data da eleição. Já, 18% declararam que ainda podem mudar o voto até o dia 28. O índice de decisão do voto é igual entre os eleitores de Doria e de França, 83%, cada um.

Doria e França têm o mesmo índice de rejeição. Uma parcela de 42% do eleitorado paulista declarou que não votará de jeito nenhum no ex-prefeito da capital (o índice sobe para 55% entre os eleitores residentes na capital paulista e diminui para 36% entre os moradores do interior), 18% talvez votem e 38% declararam que votarão com certeza no tucano. Em relação a França, 42% declararam que não votarão de jeito nenhum no atual governador do estado (o índice alcança 45% entre os eleitores residentes no interior do estado e diminui para 36% entre os moradores da capital), 21% talvez votem e 34% votarão com certeza no socialista.