Com 29%, Russomanno lidera disputa para prefeito de SP

DE SÃO PAULO

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Candidato pela terceira vez consecutiva ao cargo de prefeito de São Paulo, Celso Russomanno (REPUBLICANOS) lidera o início da disputa eleitoral atrasada pela pandemia do coronavírus, com 29% das intenções de voto. Em segundo lugar, isolado, está Bruno Covas (PSDB), atual titular do cargo, que tem 20% das intenções de voto, e na sequência aparecem, empatados, Guilherme Boulos (PSOL), com 9%, e Marcio França (PSB), com 8%.

Em um patamar mais baixo estão: Jilmar Tatto (PT), Arthur do Val (Patriota), Andrea Matarazzo (PSD) e Vera Lúcia (PSTU), com 2%, cada. Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Filipe Sabará (Novo), com 1%, cada. Antônio Carlos Silva (PCO), não atingiu 1%. Há 17% que pretendem votar em branco ou anular, e 4% não souberam opinar.

Na faixa de 25 a 34 anos, Russomanno alcança 32%, e na sequência aparece Boulos, com 19%, numericamente à frente de Covas, com 13%. O atual prefeito se sai melhor entre os mais velhos, na faixa de 60 anos ou mais, na qual tem 28%, ante 24% do candidato do Republicanos. Entre aqueles que estudaram até o nível fundamental, 33% votariam em Russomanno, 20%, em Covas, 6%, em França, e 3%, em Boulos.

No segmento de escolaridade média, o quadro é similar, com liderança do deputado do Republicanos (33%), seguido pelo atual prefeito (19%) e os nomes do PSB (7%) e PSOL (5%). No eleitorado com escolaridade superior, há uma divisão da preferência eleitoral entre Covas (22%), Boulos (20%), Russomanno (18%) e França (11%), principalmente.

Quanto menor a renda, maior a propensão a optar pelo nome de Russomanno no atual momento da disputa: entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários mínimos, 36% escolhem o nome do deputado, e em seguida aparecem Covas (19%), França (5%) e Boulos (4%). Na parcela com renda de 2 a 5 salários, há empate entre Russomanno (26%) e Covas (22%), assim como entre Boulos (12%) e França (10%). Entre quem tem renda de 5 a 10 salários, o atual prefeito é o preferido de 23%, em patamar similar a Boulos (18%) e Russomanno (16%), com o candidato do PSB logo atrás, com 12%. Na parcela com renda acima de 10 salários, há uma dispersão das intenções de voto entre Covas (19%), Boulos (18%), Russomanno (14%), França (12%), Arthur do Val (11%) e Matarazzo (8%). Como representa um estrato pequeno do eleitorado, com margem de erro mais ampla, não é possível apontar quem é o candidato preferido dos paulistanos mais ricos neste momento da disputa.

Entre os evangélicos, Russomanno tem 37% das intenções e voto, ante 19% de Covas. No segmento católico, o candidato do Republicanos tem 30%, ante 22% do concorrente tucano.

Entre os eleitores que se declaram pardos, Russomanno chega a 32%, contra 18% de Covas. Entre os que se declaram brancos, a vantagem do deputado federal cai para cinco pontos em relação ao atual prefeito, (28% contra 23%). Entre os que se declaram negros há um empate entre Russomanno (22%) e Covas (21%), seguidos por Boulos com 12%.

Na parcela do eleitorado paulistano que aprova o governo do presidente Jair Bolsonaro, 33% votariam em Russomanno se a eleição fosse hoje, e 19%, em Covas, com França (10%) aparecendo na sequência. Entre quem reprova a gestão do atual presidente, o deputado do Republicanos (23%) divide a preferência com o atual prefeito (21%) e com o representante do PSOL (18%).

No segmento do eleitorado paulistano que aprova a administração João Doria (PSDB) no âmbito estadual, o também tucano Covas (36%) divide a liderança com Russomanno (31%). Entre aqueles que reprovam o governo Doria, o deputado do Republicanos fica à frente (29%), e o prefeito (10%) empata com Boulos (9%) e França (9%).

Partido preferido de 18% dos eleitores da capital paulista, o índice mais alto entre as siglas, o PT não vê essa popularidade se transformar em apoio a seu candidato neste estágio da corrida eleitoral. Entre os que declaram o PT como partido preferido, 32% indicam voto em Russomanno, 19%, em Covas, 16%, em Boulos, e 6%, em Jilmar Tatto, candidato do partido.

A maioria dos eleitores (57%) não cita nenhum candidato na consulta espontânea de intenção de voto, quando os nomes escolhidos pelos partidos não são apresentados previamente. Os mais mencionados espontaneamente, neste momento, são Covas (8%), Boulos (5%) e Russomanno (5%), e na sequência surgem França (2%), Arthur do Val (1%), Jilmar Tatto (1%), e candidato do PT, sem especificar (1%).