Hospitais e escolas devem ser prioridades para próxima gestão de BH

DE SÃO PAULO

O Datafolha apresentou uma lista com 12 serviços e pediu para os entrevistados escolherem até três serviços que avaliam como prioritários para a próxima gestão municipal. Avaliados como os serviços mais prioritários estão os hospitais e escolas públicas, com respectivamente, 55% e 50% das menções.

Com índices mais baixos aparecem: transporte coletivo (38%), posto e unidades de saúde (34%), saneamento básico (28%), moradia popular (20%), creches públicas (20%), programas de assistência social para os mais pobres (18%), abastecimento de água (6%), opções de cultura e lazer (5%), calçamento e pavimentação (5%) e energia elétrica (3%). Uma fração de 1% não escolheu nenhum dos serviços e 1% não opinou.

Seis em cada dez eleitores (63%) não se mudariam de Belo Horizonte, mesmo que se pudessem. Já, 36% se mudariam e 1% não opinou. O índice dos que se mudariam da capital mineira é mais alto entre os mais jovens do que entre os mais velhos (45% ante 30%).

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52% NÃO TÊM INTERESSE PELO HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO NO RÁDIO E NA TV

Para 45%, a propaganda para prefeito não é nada importante para a decisão do voto. Metade dos eleitores (52%) de Belo Horizonte declarou não ter interesse pelo horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começou no último dia 09 de outubro. Outros 15% declararam ter muito interesse pelo horário eleitoral e 33% um pouco de interesse. Uma fração de 1% não opinou.

Uma parcela de 45% avalia que o horário eleitoral não é nada importante para a decisão do voto para prefeito, já, 27% avaliam que o horário eleitoral é um pouco importante e 27% que é muito importante. Uma fração de 1% não opinou.

A maioria (62%) declarou que já assistiu na TV pelo menos alguma propaganda dos candidatos a prefeito. Já, 38% não assistiram - o índice sobe para 63% entre os que pretendem votar em branco ou nulo. Entre os eleitores de Kalil (PSD) e João Vitor Xavier (Cidadania) são próximos os índices de eleitores que já assistiram o horário eleitoral: respectivamente, 65% e 70%.

Os índices de eleitores que já assistiram as propagandas curtas dos candidatos durante toda a programação de TV são os mesmos: 62% já assistiram e 38% não - o índice sobe entre os menos instruídos (51%) e entre os que pretendem votar em branco ou nulo (60%). Entre os eleitores de Kalil e João Xavier são próximos os índices de eleitores que já assistiram alguma dessas propagandas: respectivamente, 66% e 68%.

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42% DOS ELEITORES VOTARIAM EM CANDIDATO INVESTIGADO POR CORRUPÇÃO

Sete em cada dez eleitores da capital mineira (71%) declararam que costumam pesquisar sobre a trajetória de vida dos candidatos à prefeitura de Belo Horizonte. O índice é majoritário em todas as variáveis sociodemográficas. Já, 29% não têm esse costume - esse índice sobe entre os que têm 60 anos ou mais (38%), entre os que estudaram até o ensino fundamental (43%) e entre os que pretendem votar em branco ou nulo (41%).

Observa-se que o hábito de pesquisar sobre a vida pública do candidato cresce conforme aumenta o grau de instrução (57% entre os menos instruídos ante 92% entre os mais instruídos) e a renda familiar mensal do entrevistado (64% entre os mais pobres ante 93% entre os mais ricos).

A maioria (78%) não votaria em um candidato que não conhecesse, mesmo que fosse indicado por algum amigo ou parente. O índice é majoritário em todas as variáveis sociodemográficas e cresce conforme aumenta o grau de instrução (69% entre os menos instruídos ante 83% entre os mais instruídos). Por outro lado, 22% declararam que votariam em um candidato desconhecido desde que fosse indicado por algum amigou ou familiar - entre os menos instruídos o índice sobe para 31%.

Quanto ao tema da corrupção, sete em cada dez eleitores (72%) declararam que buscam se informar se o candidato escolhido já foi acusado por corrupção e 28% declararam que não tem essa preocupação - o índice é mais alto entre os mais velhos (36%), entre os mais pobres (38%) e entre os que estudaram até o ensino fundamental (44%).

Quando questionados se votariam em um candidato que já tivesse sido alvo de investigação por corrupção, mas que tivesse atendido demandas dos eleitores ou que fosse conhecido, a maioria declarou que não votaria. A rejeição ao candidato investigado por corrupção variou conforme a situação pesquisada, variando de 62% a 81%.

Na situação do candidato investigado for conhecido ou tiver prestigio, 81% declararam que não votariam nele (17% votariam e 2% não opinaram), no caso do candidato investigado prometer obras e melhorias à cidade, 79% não votariam nele (19% votariam e 2% não opinaram) e no caso do candidato defender as mesmas ideias e princípios do eleitor, 73% não votariam nele (24% votariam e 3% não opinaram). Por fim, na situação, se o candidato investigado já ter feito melhorias para a população, 62% não votariam no candidato, 34% votariam e 3% não opinaram.

De maneira geral, quando considerado o agregado dessas quatro situações, 42% dos eleitores admitem votar em um candidato alvo de investigação por corrupção em alguma dessas situações. Na análise das variáveis sociodemográficas, observa-se que esse índice é mais alto entre os mais jovens (59%), entre os que estudaram até o ensino fundamental (52%), entre os mais pobres (52%) e entre os simpatizantes do PT (54%). Já, a rejeição a um candidato investigado por corrupção é mais alta entre os mais velhos (67%), entre os mais instruídos (74%), entre os mais ricos (79%), entre os funcionários públicos (77%) e entre os que pretendem votar em branco ou nulo (84%).

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