Metade (50%) dos brasileiros não conhecem a dermatite atópica (DA)

DE SÃO PAULO

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A dermatite atópica é desconhecida por boa parte dos brasileiros. Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, por solicitação da AbbVie, mostrou que apenas 37% da população afirma saber que a DA é doença de pele crônica, não transmissível. Também chamada de eczema atópico, a DA se manifesta em ciclos recorrentes de coceira, dor e lesões descamativas 1-4,5. Embora 59% dos brasileiros tenham apresentado pelo menos um dos sintomas, segundo a pesquisa, o diagnóstico de dermatite atópica foi de apenas 1%. Outros 2% foram diagnosticados como alergia.

A falta de informação leva apenas 4% dos entrevistados a afirmarem corretamente que dermatite atópica e eczema atópico são sinônimos. Entre os entrevistados, 21% associam a dermatite atópica a uma reação alérgica e outros 21%, a uma doença de pele. Já entre aqueles que ouviram falar sobre eczema atópico, 58% não sabem o que é a enfermidade e 14% relacionam à doença de pele.

*Preconceito*s - O desconhecimento contribui para reforçar mitos e preconceitos. A pesquisa constatou que 69% consideram a dermatite atópica uma doença alérgica e 30% acreditam que é contagiosa. Na percepção de 47% dos entrevistados, a enfermidade é causada por maus hábitos de higiene, 46% acreditam, erroneamente, que o paciente não poderia ter contato com crianças e 36% acreditam que pessoas com lesões visíveis não deveriam sair de casa, ir à escola ou ao trabalho. E, para 33%, essas pessoas não poderiam usar o transporte público.

Presença de Sintomas - O levantamento envolveu ainda outras 153 pessoas com três ou mais sintomas relacionados a dermatite atópica. Entre os pacientes adultos, 50% apresentam pelo menos quatro dos cinco sintomas da enfermidade como coceira (87%), pele seca (86%), pele irritada com vermelhidão (73%), descamação (55%) e 'pequenas bolhas que se rompem e minam água' (37%). Embora 28% relatem que apresentam os sintomas desde a infância, apenas 36% foram diagnosticadas: 7% dos adultos receberam diagnóstico de dermatite atópica, enquanto entre crianças essa frequência foi maior, 34%.

Diagnóstico e Tratamento - O Datafolha perguntou qual especialidade médica deveria ser procurada no caso do surgimento de sintomas. Entre os brasileiros sem sinais da doença, 69% disseram que procurariam um dermatologista, 13% buscariam um clínico geral e 2% um alegista/imunologista. Entre os entrevistados com até dois sintomas, sete em cada dez não procuraram um médico. Dos que buscaram ajuda médica, 18% fizeram consultas com dermatologista, 9% com o clínico geral e 1% com alergista/imunologista. E 26% dos adultos e 56% das crianças foram diagnosticados como alergia e 40% dos adultos e 52% das crianças não receberam nenhum diagnóstico; apenas recomendações e medicamentos.

A pesquisa também revelou que cerca de metade dos adultos que apresentaram três ou mais sintomas não procurou um médico. Entre os que procuraram ajuda especializada, 33% dos pacientes e 67% dos cuidadores (ou responsáveis por crianças até 15 anos) precisaram ir em dois ou mais médicos diferentes em busca do tratamento adequado. Tanto entre os adultos (32%) quanto entre as crianças (46%), o principal diagnóstico foi "alergia". Por fim, ainda que apresentassem vários sinais, 34% dos adultos e 23% das crianças saíram das consultas sem diagnóstico, ainda que 44% dos pacientes e 54% dos cuidadores tenham alegado que a intensidade dos sinais e sintomas é moderada ou grave.

Em 27% dos casos, os medicamentos são prescritos por dermatologistas, em 5% dos casos por alegistas/imunologistas e em 3% por clínicos gerais. Mas 11% usam medicamentos por conta própria. Também são fontes de indicação de medicamentos os farmacêuticos e os familiares, ambos mencionados por 7% dos entrevistados. Apenas 24% têm acompanhamento médico e 11% contam com apoio psicológico, 10% de nutricionistas e 4% de psiquiatras. Quase a metade dos pacientes (44%) acreditam que a dermatite atópica tem origem alérgica, principalmente a produtos químicos (9%) e a alimentos (8%), sendo que 62% dizem que os sintomas pioram com o tempo seco.

Mas o que é Dermatite Atópica? A dermatite atópica é uma doença crônica e não transmissível, que pode ter componente de hereditariedade e que se manifesta por pele seca, erupções que coçam e crostas. Acomete principalmente as dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos, podendo vir acompanhada de asma ou rinite alérgica. Alguns fatores ambientais podem contribuir para o desenvolvimento da doença em pessoas com predisposição genética, como alergia a pólen, a mofo, a ácaros, exposição a produtos químicos e de limpeza, fragrâncias, roupas de lã e de tecido sintético. A doença piora com a baixa umidade do ar, frio intenso, calor, transpiração e estresse1,2.

O tratamento visa controlar a coceira, reduzir a inflamação da pele e prevenir as recorrências. Pacientes são orientados a manter a pele hidratada e evitar banhos quentes. Podem ainda usar medicamentos para reduzir a coceira e controlar as lesões. Nos casos mais graves, tratamentos sistêmicos podem ser indicados 1. O diagnóstico é clínico e geralmente realizado por especialista (dermatologista ou alergista/imunologista).

Pesquisa - A pesquisa do Datafolha ouviu 1.001 pessoas, entre 9 e 23 de outubro de 2020. Com idade média de 43 anos, esse grupo foi composto por 52% de mulheres, com idade média de 43 anos e 49% com renda familiar de até dois salários mínimos. Deste universo, 67% são economicamente ativos, sendo 19% assalariados registrados e 12%, trabalhadores temporários.
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