Barbosa é o preferido para presidência entre manifestantes da Paulista

DE SÃO PAULO

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O presidente do STF (Superior Tribunal Federa), Joaquim Barbosa, é o nome preferido dos manifestantes para a disputa da Presidência da República em 2014. Em um cenário em que foram incluídos também os nomes de Marina Silva (sem partido), Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), as intenções de voto em Barbosa são de 30%.

Em seguida, com 22%, aparece Marina Silva, e depois Dilma Rousseff (10%), Aécio Neves (5%) e Eduardo Campos (1%). Uma parcela similar (27%) à que votaria em Barbosa optaria por votar nulo, em branco ou em nenhum dos nomes elencados, e 5% não souberam responder.

No início deste mês, entre os dias 6 e 7, o Datafolha consultou os paulistanos sobre a intenção de voto para presidente no ano que vem. No universo de eleitores da capital paulista, a preferida é Dilma, que tinha 40% das intenções de voto à época.

Em seguida apareciam Aécio Neves (16%), Marina Silva (15%), Joaquim Barbosa (11%), Eduardo Campos (5%) e votos em branco, nulos ou em nenhum deles (11%). Uma fatia de 2% não soube responder.

Maioria acredita que democracia é sempre melhor

A maioria dos manifestantes da Avenida Paulista (87%) acredita que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo.

A fatia dos que apoiariam um regime autoritário e acreditam que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático" é de 5%, e outros 4% avaliam que tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura. Uma fatia de 1% não soube responder.

A comparação com pesquisa sobre o mesmo tema realizado com a população da capital paulista em novembro de 2008 mostra que uma parcela maior dos manifestantes tem mais apreço pela democracia.

Entre os paulistanos, à época, 61% indicavam que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo, 19% acreditavam que tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura, e 14% indicavam que em certas circunstâncias era melhor uma ditadura do que um regime democrático