Dilma enfrente cenário menos favorável em São Paulo e no Rio

DE SÃO PAULO

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A avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) atingiu 41% de aprovação no final de novembro, e a presidente também chega ao final do terceiro ano de mandato à frente de seus adversários na disputa pela Presidência em 2014. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, porém, a situação da presidente é menos favorável.

Nesses Estados, as taxas de aprovação ao atual governo ficam abaixo da média nacional (em 34% e 31%, respectivamente), e os índices de reprovação, acima da média (24% em São Paulo, 21% no Rio, e 17% no Brasil).

No cenário eleitoral estimulado pelo Datafolha com os nomes de Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), a petista tem 47% das intenções de voto, o senador mineiro fica com 19%, e o governador de Pernambuco, com 11%. A fatia de brancos e nulos é de 16%, e 7% não souberam responder.

No Estado de São Paulo, a preferência por Dilma cai para 38%, mas seus votos em potencial não beneficiam diretamente os adversários. Neste cenário, Aécio oscila para 18%, e Campos vai a 13%. O maior crescimento se dá entre os que pretendem votar em branco ou nulo, fatia que cresce de 16% para 26%.

Em São Paulo, o desempenho da atual presidente é puxado para baixo pelas cidades do interior, segmento no qual tem 34% das intenções de voto, ante 44% na capital paulista.

O oposto ocorre no Estado do Rio de Janeiro, onde Dilma tem 41% na média estadual, mas só 37% na capital. O interior compensa em parte esse cenário e dá 44% das intenções de voto a ela. Entre os fluminenses, Aécio cai para 16%, e Campos fica com 11%.

Outros dados e informações sobre os resultados da pesquisa a partir do recorte para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro podem ser baixados aqui ou no botão do lado direito nesta página.

Veja também matéria publicada na Folha sobre o cenário captado pela pesquisa no Rio e em São Paulo.