Serviços pioram em 24 de 32 setores na cidade de São Paulo em 4 anos

DE SÃO PAULO

Baixe esta pesquisa

A coleta de lixo domiciliar é o melhor serviço prestado nos bairros de São Paulo, merecendo nota média 7,4 dos paulistanos, em contraste com a acessibilidade de ruas e avenidas para deficientes físicos, cuja nota atribuída foi 2,8. Com notas que poderiam variar de 0 a 10, a nota média de 32 serviços ou aspectos avaliados tendo como referência o bairro do respondente foi 4,9, com 14 itens obtendo notas acima dessa média, e 18, abaixo dela.

Na comparação com pesquisa realizada em 2012, 24 itens apresentaram piora em sua média, enquanto três tiveram melhora, outros três ficaram estáveis e dois não haviam sido avaliados. Na pesquisa realizada há quatro anos, a média geral era de 5,4.

Com notas acima da média aparecem, além da coleta de lixo, fornecimento de energia elétrica (7,2), fornecimento de água (7,1), opções de transporte coletivo (6,2), iluminação de ruas e avenidas (6,1), quantidade de escolas públicas (6,1), rede de esgoto (6,0), não ocorrência de enchentes (5,7), quantidade de escolas particulares (5,5), asfaltamento de ruas e avenidas (5,2), qualidade do ar (5,0), coleta de lixo reciclável (5,0) e quantidade de postos de saúde (4,9).

Na sequência, com notas abaixo da média, aparecem conservação das áreas verdes (4,8), não ocorrência de trânsito (4,8), conservação das ruas e avenidas (4,6), silêncio das ruas (4,6), quantidade de parques e áreas verdes (4,6), áreas para prática de esportes (4,3), áreas de lazer (4,1), quantidade de hospitais particulares (4,0), atividades de cultura (3,9), quantidade de hospitais públicos (3,8), conservação de calçadas (3,8), implantação de ciclovias (3,8), ações e eventos para os jovens (3,7), internet sem fio nas praças e espaços públicos (3,6), segurança (3,4), ações e eventos para idosos (3,4) e acessibilidade de ruas e avenidas para deficientes (2,8).

Dos 24 itens que apresentaram queda na nota média na comparação com 2012, o relacionado às condições de moradia e habitação registrou a queda mais intensa (de 7,0 para 5,3), seguido por fornecimento de água (de 8,5 para 7,1), rede de esgoto (de 7,3 para 6,0), conservação de ruas e avenidas (de 5,8 para 4,6) e segurança (de 4,5 para 3,4), entre outros com queda de um ponto ou menos. A coleta de lixo reciclável teve a alta mais significativa (de 4,3 para 5,0).

Entre os mais pobres, com renda mensal familiar de até 2 salários, a média geral atribuída a esse conjunto de serviços e aspectos da cidade é 4,7, índice que fica em 4,8 entre dois e cinco salários, para 5,3 na fatia dos que possuem rendimento entre 5 e 10 mínimos, e em 5,5 entre os que ganham mais de 10 salários. Entre as regiões da cidade, há leve diferença entre a média atribuída a cada uma delas: 4,7 na região Leste, 4,8 nas regiões Sul e Norte, 5,1 na Oeste, e 6,0 no Centro.