Menos pessimista, 50% ainda esperam alta da inflação nos próximos meses

DE SÃO PAULO

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As expectativas econômicas com a inflação, desemprego e poder de compra ficaram estáveis na comparação com o levantamento de junho. Com relação à inflação, a maior parcela dos brasileiros (56%) espera por um aumento dos preços (era 55% em junho), 11% por uma queda (era 14%) e 27%, que os preços ficarão estáveis (mesmo índice anterior). Uma parcela de 7% não opinou.

Nesse levantamento, nos dias 27 e 28 de setembro de 2017, foram realizadas 2.772 entrevistas presenciais em 194 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Quanto ao desemprego, 53% esperam por um aumento (era 54% em junho), 20% esperam por uma redução (era 21%) e 24% declararam que o nível de desemprego ficará igual para os próximos meses (era 22%). Uma parcela de 3% não opinou. Por fim, 41% têm expectativa de queda do poder de compra (mesmo índice de junho), 25% esperam por um aumento (era 26%) e 30% que ficará igual (era 29%). Uma parcela de 4% não opinou.

As taxas de aumento da inflação, do desemprego e de queda do poder de compra são as mais baixas desde dezembro de 2014 (quando eram, respectivamente, 55%, 39% e 34%).
De maneira geral, em comparação com a pesquisa de dezembro de 2016, observa-se que o brasileiro está menos pessimista: a expectativa do aumento da inflação recuou dez pontos (era 66%), a expectativa do aumento do desemprego recuou 14 pontos (era 67%) e a expectativa de queda do poder de compra recuou 18 pontos (era 59%).

Os índices com relação as expectativas da situação econômica do país e pessoal também ficaram estáveis em comparação com a pesquisa de junho. Para 28%, a situação econômica do país irá melhorar (era 31%), para 34% irá piorar (era 31%), para 35% ficará como está (mesmo índice anterior) e 3% não opinaram. Com relação à situação econômica pessoal, 44% esperam por uma melhora (era 45%), 17% por uma piora (era 18%), 36% por uma situação igual (era 34%) e 3% não opinaram.

Em comparação com a pesquisa de dezembro passado, observa-se que o pessimismo com a piora da situação econômica pessoal (era 27%) e do país (era 41%) recuaram.