Para 72%, economia do país piorou nos últimos meses

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha mostra que cresceu a parcela de eleitores que avaliam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses. Em comparação coma pesquisa de abril deste ano, a taxa subiu de 52% para 72%, já, a parcela que avaliou que a situação ficou igual recuou de 33% para 20% e a parcela que avaliou que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses recuou de 14% para 6%. Esses são os piores índices do governo do presidente Michel Temer.

A percepção que a situação econômica do país piorou nos últimos meses é majoritária em todos os segmentos e alcança o índice mais alto entre os que reprovam a gestão Temer (79%). Por outro lado, as taxas de que a situação econômica melhorou são mais altas entre os mais ricos (12%) e entre quem aprova a administração Temer (30%).

No período, a avaliação da situação econômica pessoal também se agravou. Para 49%, a própria situação econômica é pior hoje do que a dos últimos meses (era 42%), para 40% é igual (era 44%) e para 10% é melhor (era 14%).

A parcela de pessimistas com relação a situação econômica do país para os próximos meses cresceu em comparação a abril. O índice passou de 26%, o mais baixo do governo Temer, para 32%. Enquanto as demais taxas oscilaram, a parcela de otimistas passou de 29% para 26% (o índice mais baixo do governo Temer) e a dos que avaliam que a situação econômica do país ficará igual, passou de 41% para 38%.

Com relação à expectativa da situação econômica pessoal, os índices ficaram estáveis no período. A taxa dos que esperam por uma piora da situação econômica pessoal oscilou de 13% para 15%, a taxa dos que esperam que a situação fique igual foi de 38% para 40% e a taxa dos que esperam por uma melhora da situação econômica pessoal recuou de 46% para 42%.

As expectativas com a inflação, com o poder de compra dos salários e com o desemprego ficaram estáveis. A maior parcela (52%) segue com a expectativa que os preços vão subir (era 53%), 14% esperam pela queda dos preços (era 11%) e 28% que os preços ficaram iguais nos próximos meses (era 31%).

Um terço (35%) tem a expectativa que o poder de compra dos salários irá diminuir (mesmo índice anterior) nos próximos meses, 23%, que o poder de compra irá melhorar (era 20%) e 38% não esperam por mudanças no poder de compra dos salários (era 41%).

Quanto à expectativa com o desemprego, 46% esperam por um aumento nos próximos meses (mesmo índice anterior e o mais baixo do governo Temer), 22% esperam por uma redução (era 21%) e 28% não esperam por mudanças (era 29%).