Confiança dos brasileiros fica estável

DE SÃO PAULO

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O Índice Datafolha de Confiança (IDC) ficou estável em relação a abril, o IDC passou de 124 para 123 pontos. Apesar da estabilidade no índice, são observadas mudanças em alguns dos indicadores que compõem o IDC. As expectativas com a situação econômica do país e pessoal recuaram mais uma vez, porém seguem em patamares altos. No período também recuaram os indicadores macroeconômicos quanto à expectativa com relação à inflação e o poder de compra. Por outro lado, os indicadores de mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro e de avaliação do país enquanto lugar para se viver seguem melhorando.

No período de abril a julho, a expectativa com a situação econômica do país seguiu diminuindo, foi de 147 para 142 pontos (era 176 pontos em dezembro do ano passado), o mesmo ocorre com a expectativa com a situação econômica pessoal, que passou de 169 para 164 pontos (era 184 pontos em dezembro). O indicador que mais recuou no segundo trimestre foi quanto a expectativa com a inflação, que foi de 66 para 59 pontos (era 113 pontos em dezembro). Também, seguiu recuando o indicador de poder de compra, que passou de 101 para 97 pontos (era 141 em dezembro).

Apesar da tendência de queda nesses indicadores, em todos eles as pontuações seguem altas em comparação há um ano: em junho de 2018, a expectativa da situação econômica do país era de 90 pontos, a expectativa da situação econômica pessoal era de 147 pontos, a expectativa da inflação era de 42 pontos, e a expectativa do poder de compra era de 79 pontos.

Em contrapartida, os indicadores de avaliação do Brasil enquanto lugar para se viver e de orgulho de ser brasileiro seguem com tendência de alta. O primeiro passou de 163 para 172 pontos - este é o quarto levantamento consecutivo que o índice cresce (era 156 pontos em junho de 2018 e 159 pontos em dezembro de 2018) e é o mais alto desde dezembro de 2014. Quanto ao sentimento de mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro, o indicador passou de 147 para 149 pontos - este é o terceiro levantamento consecutivo que o índice cresce e é o mais alto desde novembro de 2015.

Por fim, a expectativa com o desemprego subiu de 76 para 82 pontos e recuperou um pouco da queda de dezembro a abril (era 124 pontos em dezembro).