Aprovação a governo Bolsonaro cai de 30% para 24%

DE SÃO PAULO

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A aprovação ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) caiu de 30% em março deste ano para 24% em maio, índice mais baixo registrado desde o início do seu mandato. No mesmo período, a reprovação oscilou de 44% para 45%, dentro da margem de erro, e a aprovação regular subiu de 24% para 30%. Há ainda 1% que não opinaram sobre o desempenho da gestão Bolsonaro.

O governo Bolsonaro é, proporcionalmente, mais aprovado entre homens (29%) do que mulheres (21%). Entre os mais jovens, apenas 13% consideram a gestão do presidente ótima ou boa, índice que também fica abaixo da média no Nordeste 17% e entre brasileiros que se declaram pretos (18%).

A reprovação fica acima da média entre os mais escolarizados (57%), mais ricos (63%) e funcionários públicos (58%). Em regiões metropolitanas, incluindo capitais, 50% reprovam o governo, índice que fica em 41% nas cidades do interior do país. Na parcela evangélica da população, 35% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, e para 33% ele é bom ou ótimo.

Entre março e maio, subiu de 45% para 50% a parcela de brasileiros que nunca confia nas declarações do presidente Jair Bolsonaro, e oscilou de 35% para 34% a taxa dos que às vezes confiam. Há ainda 14% que sempre confiam nas palavras do presidente, índice abaixo do registrado no último levantamento (18%), e 1% que preferiu não opinar sobre o tema.

Entre os brasileiros que têm muito medo de ser infectado pelo coronavírus, 61% nunca acreditam no presidente, e 9% sempre acreditam. Na parcela com um pouco de medo, 40% sempre desconfiam, e 14% sempre confiam em Bolsonaro. Entre quem não tem medo de ser infectado pelo vírus causador da pandemia, 40% nunca confiam nas palavras do presidente, e uma parcela menor, de 27%, sempre confia.

Para 58%, o presidente Jair Bolsonaro não tem capacidade para liderar o país, índice similar ao registrado em março (56%). Uma parcela de 38% avalia que ele é capaz de liderar o Brasil (eram 42% no último levantamento), e 4% não opinaram.

Apenas entre os empresários há uma avaliação majoritária (62%) de que o presidente é capaz de liderar o país, e nos demais segmentos sociodemográficos relevantes os resultados sobre sua incapacidade se sobressaem.