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O governo do presidente Lula (PT) é aprovado por 35% dos brasileiros com 16 anos ou mais, índice dos que consideram sua gestão ótima ou boa. A reprovação, no mesmo patamar, é de 34%, e os demais avaliam a gestão do petista como regular (29%) ou não respondeu (1%). Na comparação com levantamento realizado no início de outubro, a avaliação positiva do petista oscilou para baixo (era de 36%) e a taxa negativa oscilou para cima (era de 32%).

Na série histórica, desde que o petista assumiu seu terceiro mandato, o índice mais alto de aprovação do governo petista foi de 38%, registrado em março de 2023, setembro de 2023 e dezembro de 2023. A média de aprovação em nove levantamentos realizados ao longo do governo Lula, incluindo o atual, é de 36%, e a média de reprovação, de 31%.

Na metade de seu mandato, ao final de 2020, Jair Bolsonaro (PL) tinha seu governo avaliado por 37% como ótimo ou bom, por 32%, como ruim ou péssimo, e os demais o viam como regular (29%) ou não tinham opinião a respeito (3%).

A aprovação ao governo Lula é mais alta nas faixas de 60 anos ou mais (46%), entre quem tem escolaridade fundamental (53%), na região Nordeste (49%) e entre quem votou no petista no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (66%).

O nível de reprovação é mais elevado entre brasileiros com ensino superior (45%), no estrato de evangélicos (43%) e na fatia de eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (68%).

Entre os homens, 40% reprovam o governo Lula, e na parcela de mulheres esse índice é de 29%. Na faixa de renda até 2 salários, 44% avaliam a gestão atual do petista positivamente, e 24% o enxergam de forma negativa. No grupo com renda intermediária, de 2 a 5 salários por família, a situação se inverte, com 26% de aprovação e 42% de reprovação. Na parcela dos mais ricos, com renda superior a 5 salários, 27% aprovam o governo Lula, ante 49% que reprovam.

Na fatia de brasileiros favoráveis à medida anunciada pelo governo Lula de isentar o Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, 36% aprovam a gestão do petista, e 33% a reprovam. Na parcela de contrários à medida, a avaliação é similar, com aprovação de 33% e reprovação de 37%. Quando se considera outra medida anunciada, de cobrar mais Imposto de Renda de quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, 39% avaliam o governo positivamente, e 29%, negativamente. Entre quem é contra cobrar mais imposto dos mais ricos, 22% consideram o governo ótimo ou bom, e 56%, ruim ou péssimo. Entre quem tomou conhecimento e está bem informado sobre as medidas de cortes de gastos anunciadas pelo governo Lula, 46% aprovam o governo, e 40% reprovam. No segmento de brasileiros mais ou menos informados sobre o assunto, a aprovação ao governo fica em 33%, e a reprovação, em 39%. No grupo que não tomou conhecimento, 34% aprovam a gestão petista, ante 31% que reprovam.

A maioria (58%) dos brasileiros avalia que Lula até agora fez menos pelo país do que o esperado, e para 24% suas realizações estão dentro do esperado. Há 15% que consideram que o petista superou as expectativas, e 4% não opinaram ou deram outras respostas. Na comparação com levantamento de março deste ano, os índices de expectativa frente a realizações do governo ficaram estáveis, com variações dentro da margem de erro.

A expectativa positiva sobre o futuro do governo Lula atingiu o índice mais baixo desde o início do atual mandato: 38% esperam que o mandato do atual presidente seja ótimo ou bom daqui para frente, 34%, que seja ruim ou péssimo, e 25%, que seja regular, além de 3% que não opinaram. Em março deste ano, 46% tinham expectativa positiva sobre o futuro da gestão petista, e 30% apontavam para um cenário ruim ou péssimo. No início do mandato, em março de 2023, 50% tinham expectativa ótima ou boa sobre o governo de Lula, e 21% esperavam que fosse ruim ou péssimo.

21% APONTAM SAÚDE COMO PRINCIPAL PROBLEMA DO PAÍS

Considerando as áreas de responsabilidade do Governo Federal, 21% apontam espontaneamente a saúde como principal problema do país atualmente, e em um segundo patamar aparecem segurança pública (12%), economia (9%), educação (8%), desemprego (8%), fome/miséria (7%) e corrupção (7%). Há 4% que mencionam desigualdade social e má distribuição de renda (4%), inflação (3%) e má administração (2%), entre outras menos citadas.

Em dezembro de 2023, 23% dos brasileiros identificavam a saúde como principal problema nacional, e na sequência apareciam segurança (10%), educação (10%), corrupção (8%), desemprego (7%), fome/miséria (7%) e economia (6%), com 2% citando inflação, entre outras respostas. Economia, desemprego e inflação representavam, juntas, 15% das menções espontâneas, e hoje somam 20%. Entre as mulheres, 25% apontam saúde como principal do país, e entre os homens são 16%. Os homens, por sua vez, citam mais a economia (12%) do que as mulheres (6%). Na parcela mais escolarizada da população, saúde (16%), economia (14%) e educação (13%) se destacam como principais problemas, e entre quem estudou até o ensino fundamental, a saúde (26%) abre distância sobre segurança (14%) e desemprego (11%).

Entre quem tem escolaridade média, 20% apontam saúde, 11%, segurança, e 11%, economia. Na parcela que aprova a gestão Lula, os problemas mais citados são saúde (24%), segurança (14%) e fome/miséria (10%). Entre quem a considera regular, destacam-se saúde (22%), educação (12%) e segurança (11%). No grupo que reprova o governo petista, saúde (18%) e economia (17%) são os temas mais mencionados, seguidos por corrupção (11%) e segurança pública (11%).