Único candidato conhecido por mais da metade dos eleitores paulistas, Fernando Haddad (PT) lidera a disputa pelo governo do Estado de São Paulo, com 38% das intenções de voto para o 1º turno da disputa. Na segunda posição está Tarcísio (Republicanos), com 16%, e na sequência aparece o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), com 11%. Em um patamar mais baixo estão Carol Vigliar (UP) e Gabriel Colombo (PCB), com 2% cada, e Altino (PSTU), Edson Dorta (PCO), Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo), com 1% cada. Há 17% que pretendem votar em branco ou nulo, e 11% que não opinaram.
A mudança na lista de nomes apresentados aos eleitores impede a comparação do levantamento atual com os cenários da última pesquisa de intenção de voto realizada pelo Datafolha em São Paulo, em julho deste ano. O questionário do atual levantamento foi registrado em 12 de agosto, antes da oficialização das candidaturas no sistema eletrônico da Justiça Eleitoral, cujo prazo se encerrou no dia 15 de agosto de 2022. Por isso, não traz o nome de Antonio Jorge (DC). O campo da pesquisa foi realizado entre 16 e 18 de agosto, com 1812 entrevistas presenciais em 72 municípios, junto a eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do Estado de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-02170/2022.
A preferência por Haddad fica acima da média entre mulheres (41%, ante 35% entre os homens), entre eleitores que estudaram até o ensino superior (44%), na região metropolitana de São Paulo (43%, ante 34% no interior), entre eleitores que se declaram pretos (48%), na parcela do eleitorado que pretende votar em Lula para presidente (60%) e entre aqueles que reprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (55%).
O candidato Tarcísio tem 22% das intenções de voto entre homens, ante 10% entre as mulheres. Na faixa de renda de 5 a 10 salários, ele tem a preferência de 23% dos eleitores, e entre os mais ricos, com renda familiar superior a 10 salários, o índice é de 24%. No eleitorado que declara voto em Jair Bolsonaro para presidente, Tarcísio lidera com 36%, ante 13% de Haddad e 11% de Garcia. Entre os eleitores evangélicos do Estado de São Paulo, o candidato do Republicanos tem 20%, e o candidato do PT aparece com 27%.
A candidatura de Rodrigo Garcia tem índices de intenção de voto ligeiramente mais altos entre quem tem 60 anos ou mais (14%), na faixa de renda de 5 a 10 salários (15%) e entre católicos (14%).
Ex-prefeito da capital paulista e candidato a presidente em 2018, Haddad é conhecido por 89% dos eleitores do Estado de São Paulo. Seus adversários mais próximos são bem menos conhecidos: 35% dizem conhecer Tarcísio, mesmo índice dos que conhecem Garcia. Na sequência, pelo critério de conhecimento, aparecem Vinicius Poit (10%), Gabriel Colombo (10%), Edson Dorta (8%), Altino (8%), Elvis Cezar (6%) e Carol Vigliar (6%).
Haddad também é o mais rejeitado entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes: três em cada dez eleitores (30%) não votariam de jeito nenhum no petista no 1º turno da eleição para governador. O nome de Tarcísio é rejeitado por 22%, no mesmo patamar de Altino (21%) e Garcia (20%), Colombo (20%), Dorta (19%) e Cezar (19%). Os menos rejeitados são Poit (17%) e Carol Vigliar (17%). Há 8% que rejeitam todos, 5% que votariam em qualquer um deles, e 13% que não opinaram.
Ex-prefeito da capital paulista e candidato a presidente em 2018, Haddad é conhecido por 89% dos eleitores do Estado de São Paulo. Seus adversários mais próximos são bem menos conhecidos: 35% dizem conhecer Tarcísio, mesmo índice dos que conhecem Garcia. Na sequência, pelo critério de conhecimento, aparecem Vinicius Poit (10%), Gabriel Colombo (10%), Edson Dorta (8%), Altino (8%), Elvis Cezar (6%) e Carol Vigliar (6%).