Para 40% dos eleitores brasileiros, é grande a chance de acontecerem atos de violência no dia das eleições, e os demais definem a chance de violência como média (27%), pequena (11%) ou nenhuma (19%), além de 3% que preferiram não opinar.
Entre as mulheres, 45% acreditam que há grande chance de violência no dia das eleições, e 14% avaliam que não há chances de episódios violentos. No eleitorado masculino, o índice dos que veem como grande a chance de violência é menor (35%), e uma parcela maior, de 24%, não acredita que haverá violência no dia da votação.
A maioria (56%) dos eleitores de 16 a 24 anos avalia que há grande chance de violência no dia da eleição, índice que cai conforme o avanço da idade e fica em 33% no eleitorado de 60 anos ou mais.
Na parcela de eleitores de Lula, 50% veem grande chance de violência na data do pleito, e 14% descartam chance de atos violentos. Entre eleitores de Bolsonaro, a taxa dos que preveem grande possibilidade de violência fica em 26%, e sobe para 29% o percentual dos que avaliam que não haverá episódios de violência durante a data marcada para a eleição. No eleitorado de Ciro, 42% veem como grande a chance de violência na eleição, entre eleitores de Simone Tebet registra-se 44%.
Há 9% dos eleitores que admitem deixar de votar por medo de violência no dia da eleição. Entre eleitores de Lula, 10% dizem que poderão não votar por medo de violência, o dobro do registrado entre eleitores de Bolsonaro (5%).