Descrição de chapéu Eleições Datafolha

Haddad lidera com 36%, e Tarcísio e Garcia disputam 2º lugar

Garcia sobe de 15% para 19% e empata com Tarcísio, que oscila de 21% para 22%

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O candidato do PT, Fernando Haddad, oscilou de 35% para 36% das intenções de voto desde o início de setembro e segue na liderança da disputa pelo governo do Estado de São Paulo. Na disputa pelo segundo lugar, a vantagem de Tarcísio (Republicanos), que tinha 21% há duas semanas e agora tem 22%, deu lugar a um empate técnico com Rodrigo Garcia (PSDB), que passou de 15% para 19% nesse período.

A disputa paulista tem ainda Carol Vigliar (UP), Gabriel Colombo (PCB), Altino (PSTU), Elvis Cezar (PDT), Vinicius Poit (Novo) e Antônio Jorge (DC), com 1% cada, e Edson Dorta (PCO), que ficou abaixo de 1%. Uma parcela de 11% dos eleitores do Estado de São Paulo pretende votar em branco ou nulo (eram 12% há duas semanas), e 7% não opinaram (eram 10%).

O campo da pesquisa foi realizado entre 13 e 15 de setembro, com 1808 entrevistas presenciais em 74 municípios, junto a eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do Estado de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-06078/2022. O questionário da pesquisa incluiu os nomes de todos os candidatos listados na Justiça Eleitoral, incluindo tanto as candidaturas já deferidas quanto aquelas indeferidas, que esperam recurso em instâncias superiores.

Ex-prefeito da capital paulista, Haddad tem 41% das intenções de voto na região metropolitana de São Paulo, ante 31% no interior do Estado. Entre evangélicos, a preferência pelo petista fica abaixo da média (29%), e entre os católicos é de 38%.

No embate entre Tarcísio e Garcia, o atual governador avançou seis pontos entre as mulheres, segmento em que agora aparece numericamente à frente do adversário (21% a 16%). Entre eleitores homens, o candidato do Republicanos tem ampla vantagem sobre o tucano (29% a 17%). No eleitorado mais jovem, de 16 a 24 anos, Tarcísio passou de 15% para 21% e fica à frente de Garcia (21% a 12%). Na faixa de 45 a 59 anos, o atual governador ganhou 10 pontos (passou de 14% para 24%), e Tarcísio ficou estável, com oscilação de 23% para 22%. No segmento com renda familiar de 2 a 5 salários, que representa 44% dos eleitores paulistas, o candidato do Republicanos oscilou de 23% para 25%, enquanto Garcia avançou de 14% para 21%. Entre eleitores com renda de até 2 salários, grupo que abrange 40% dos eleitores, Tarcísio oscilou de 13% para 15%, e o governador passou de 15% para 19%. Nesses segmentos de renda, Haddad lidera com 35% e 37%, respectivamente.

Entre eleitores que declaram em voto em Lula (PT) no 1º turno da disputa presidencial, 65% pretendem votar em Haddad para governador, 14%, em Garcia, e 4%, em Tarcísio. No grupo de eleitores que tem Jair Bolsonaro (PL) como candidato a presidente, 53% têm intenção de votar no candidato do Republicanos, 18%, no atual governador, e 7%, no candidato do PT. Entre eleitores de Ciro Gomes (PDT), os votos para governador se dividem, principalmente, entre Haddad (33%), Garcia (24%) e Tarcísio (13%), e o pedetista Elvis Cezar aparece com 2%. Na parcela do eleitorado paulista que declara voto em Simone Tebet, 57% escolhem o tucano para governador, e na sequência aparecem Haddad (17%) e Tarcísio (7%).

De forma geral, 37% dos eleitores sabem o número de urna de seu candidato a governador ou, no caso dos que irão votar nulo, como anular seu voto na urna eletrônica. O conhecimento do número é mais alto entre eleitores de Haddad (49%) do que o registrado no eleitorado de Garcia (38%) e Tarcísio (25%). A média de menções incorretas, de 6%, sobe para 13% entre quem declara voto no candidato do Republicanos, que tem sua candidatura bastante associada à do presidente Jair Bolsonaro, que pertence a outro partido.

A maioria dos eleitores (62%) que declara votar em algum dos candidatos ou tem preferência pelo voto branco ou nulo está totalmente decidida sobre essa escolha, índice ligeiramente superior ao registrado no levantamento anterior (57%). Entre aqueles que ainda podem mudar de ideia (38%), as alternativas de voto mais citadas são Garcia (18%), Haddad (18%) e Tarcísio (14%), com 22% de indecisos.

Na parcela que declara voto em Garcia, 43% ainda podem mudar de ideia até a votação, índice mais alto do que o registrado entre quem declara voto em Haddad (33%) e Tarcísio (30%). Entre quem diz que irá votar em branco ou nulo, 43% ainda podem mudar de ideia sobre essa opção.

Entre eleitores não convictos de Haddad, as alternativas de voto mais citadas são Garcia (26%), Tarcísio (12%) e branco ou nulo (15%). Na parcela que declara voto em Tarcísio mas ainda pode mudar de ideia, o candidato do PSDB é a opção de voto mais indicada (31%), seguida pelo nome do PT (18%) e brancos ou nulos (8%). No eleitorado de Garcia que não está totalmente decidido sobre essa escolha, Haddad (35%) e Tarcísio (29%) seriam as candidaturas mais beneficiadas por eventual mudança, e 8% migrariam para o voto branco ou nulo.

O candidato do PT segue como o nome mais conhecido na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes: 93% dizem conhecê-lo, no mesmo patamar registrado há duas semanas (92%). O conhecimento de Tarcísio passou de 50% para 56% no mesmo período, e a de Garcia, de 49% para 56%.

A rejeição à candidatura de Haddad oscilou de 36% para 35% ao longo das últimas duas semanas, e o petista segue como o mais rejeitado entre os postulantes ao governo paulista. Na sequência aparem Tarcísio (27% não votariam de jeito nenhum, ante 24% há duas semanas), Altino (21%), Elvis Cezar (18%), Antonio Jorge (18%), Colombo (17%), Garcia (17%), Carol Vigliar (16%), Poit (16%) e Dorta (7%). Há 4% que rejeitam todos, 4% que votariam em qualquer um deles, e 12% que não opinaram.

NO 2º TURNO, HADDAD AMPLIA VANTAGEM SOBRE TARCÍSIO E TEM MENOR MARGEM CONTRA GARCIA

Nas simulações de segundo turno para a disputa pelo governo de São Paulo, Haddad segue à frente dos principais adversários, com vantagem menor sobre o atual governador, Rodrigo Garcia, do que sobre Tarcísio.

Contra o candidato do Republicanos, o petista tem 54% das intenções de voto (tinha 51% na pesquisa anterior), ante 36% do adversário, que manteve o mesmo índice obtido no início de setembro. O percentual de brancos ou nulos nesse cenário é de 8%, e 2% estão indecisos.

A comparação com a pesquisa anterior mostra um avanço de Haddad entre eleitores que escolhem Garcia no primeiro turno (de 39% para 45%), e uma oscilação para baixo na preferência por Tarcísio nesse eleitorado (de 44% para 41%).

Na disputa direta entre o petista e o atual governador, Haddad oscilou de 48% para 47%, e o tucano passou de 38% para 41%. Os votos em branco ou nulo somam 11%, e o percentual de indecisos, de 2%.

No grupo de eleitores que declara voto em Tarcísio no primeiro turno, 68% escolheriam Garcia em um segundo turno contra Haddad, que teria 14% dos votos do candidato do Republicanos.

MÁRCIO FRANÇA MANTÉM LIDERANÇA NA DISPUTA PELO SENADO, E ASTRONAUTA MARCOS PONTES ESTÁ EM SEGUNDO

O ex-governador Marcio França (PSB) lidera a disputa pela vaga de senador pelo Estado de São Paulo, com 32% das intenções de voto, índice similar ao registrado no início do mês (30%). Segundo colocado, Astronauta Marcos Pontes (PL) oscilou de 13% para 15% no mesmo período, e na sequência aparecem, com 4% cada, Janaina Paschoal (PRTB), Aldo Rebelo (PDT) e Edson Aparecido (4%). A candidata Vivian Mendes tem 3%, e Antonio Carlos (PCO), 2%, e a disputa tem ainda, com 1% cada, Prof. Tito Bellini (PCB), Ricardo Mellão (Novo) e Dr. Azkoul (DC). A candidatura de Mancha Coletiva Socialista (PSTU) não atingiu 1%, há 17% que pretendem votar em branco ou nulo para senador, e 18% preferiram estão indecisos (eram 15% há duas semanas).

França tem 48% entre eleitores que votam em Haddad para governador, 37% na parcela que declara voto em Garcia, e 20% no eleitorado de Tarcísio. Seu adversário mais próximo, Marcos Pontes, lidera entre quem declara voto em Tarcísio (45%), em patamar acima do registrado entre eleitores de Garcia (9%) e Haddad (4%). Entre os paulistas que pretendem votar em Lula para presidente, França tem 44%, ante 3% de Pontes. Na parcela de eleitores de Bolsonaro, Pontes lidera com 36%, ante 19% de França e 4% de Janaina Paschoal.

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