Descrição de chapéu Eleições Datafolha

Zema lidera com 56% na véspera da eleição em Minas

Candidato à reeleição liderou ao longo de todo o primeiro turno

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Na véspera da eleição para governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição, tem 56% dos votos válidos (tinha 57% na pesquisa do dia 29 de setembro) e se a eleição fosse hoje, seria reeleito. Zema liderou as pesquisas durante todo o 1º turno. Para vencer no 1º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Em segundo lugar está Alexandre Kalil (PSD), com 35% dos votos válidos (tinha 34%), seguido por Carlos Viana (PL), com 5% dos votos válidos (mesmo índice anterior), Vanessa Portugal (PSTU), com 1%, Renata Regina (PCB), com 1%, e Marcus Pestana (PSDB), com 1%. Os candidatos Cabo Tristão (PMB), Lourdes Francisco (PCO), Lorene Figueiredo (PSOL) e Indira Xavier (UP) foram citadas, mas não alcançaram 1% dos votos válidos.

Para calcular os votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, nulos e os eleitores que se declararam indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Nesse levantamento, entre os dias 30 de setembro e 01 de outubro de 2022, foram realizadas 2.650 entrevistas presenciais em 70 municípios do estado de Minas Gerais, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número MG-04343/2022.

No total de votos, quando se contam os votos em branco ou nulo e os indecisos, Zema tem 49% (tinha 50%). Na sequência estão: Kalil, com 31% (tinha 30%), Carlos Viana, com 4% (mesmo índice anterior), e com 1%, cada um, Vanessa Portugal, Renata Regina e Marcus Pestana. Cabo Tristão, Lourdes Francisco, Lorene Figueiredo e Indira Xavier foram citadas, mas não alcançaram 1% das menções. Uma parcela de 5% pretende votar em branco ou anular o voto (eram 6%) e indecisos são 8% (eram 7%).

Na pergunta espontânea de voto, quando não se apresenta o cartão com os nomes dos candidatos, Zema lidera com 35% das intenções de voto (tinha 36%), seguido por Kalil, com 21% (tinha 21%), e Viana, com 2%. Outras respostas são 7% (eram 4%), 6% declararam que pretendem votar em branco ou nulo (eram 7%) e 29% estão indecisos (eram 30%) – esse índice é mais alto entre as mulheres (35%), entre os que têm 16 a 24 anos (43%) e entre os mais pobres (37%).

Da parcela que já tem algum candidato, metade (52%) chega à véspera da eleição sem saber o número do seu candidato para governador (eram 58%). Uma fração de 3% não soube informar o número para anular o voto (eram 4%), 41% informaram corretamente o número do candidato (eram 34%) e 3% informaram incorretamente o número do candidato ficou estável (eram 4%).

As taxas de desconhecimento e de menções corretas ao número dos candidatos melhoraram e são próximas entre os eleitores de Zema e de Kalil. Entre os eleitores de Zema, 55% não sabem o número do candidato (eram 61%) e 42% informaram corretamente (eram 34%), já, entre os eleitores de Kalil, esses índices são, respectivamente, 49% e 48% (eram 57% e 41%).

Três em cada quatro eleitores mineiros (78%) declararam estar com o voto para governador totalmente decidido (eram 77%) e 21% declararam que ainda podem mudar de voto (eram 23%). A taxa de eleitores totalmente decididos é próxima e fica acima da média entre os eleitores de Zema (80%) e entre os eleitores de Kalil (82%). Entre os eleitores de Carlos Viana, 70% estão totalmente decididos e 28% ainda podem mudar de voto.

Da parcela que ainda pode mudar de voto para governador, perguntou-se qual candidato teria mais chance de ser votado como segunda opção. Nessa situação, Zema e Kalil dividem a preferência, cada um, com 21% das menções. São seguidos por Viana (10%), Portugal (5%), Regina (5%), Pestana (2%), Figueiredo (2%), Tristão (2%), Francisco (1%) e Xavier (1%). Uma parcela de 11% votaria em branco ou nulo e 20% não opinaram.

Entre os eleitores de Zema que podem mudar de voto, Kalil é o favorito, com 39% das menções, seguido por Viana (11%), entre outros candidatos, 12% votariam em branco ou nulo e 20% não opinaram. Já, entre os eleitores de Kalil que podem mudar de voto, Zema é o favorito, com 52%, seguido por Viana (10%) e Portugal (3%), entre outros candidatos, 11% votariam em branco ou nulo e 15% não opinaram.

Alexandre Kalil (PSD) se mantém como o candidato mais rejeitado, 32% dos eleitores mineiros não votariam de jeito nenhum no candidato do PSD (tinha 33%). Na sequência aparece Zema, com taxa de rejeição de 25% (tinha 23%).

Num patamar mais baixo de rejeição estão: Carlos Viana, com 19% (tinha 20%), Cabo Tristão, com 19% (tinha 20%), Marcus Pestana, com 15% (tinha 17%), Vanessa Portugal, com 14% (tinha 17%), Renata Regina, com 14% (tinha 15%), Indira Xavier, com 12% (tinha 15%), Lorene Figueiredo, com 12% (tinha 15%), Lourdes Francisco, com 12% (tinha 15%). Há 2% que rejeitam todos (eram 4%), 6% que não rejeitam nenhum deles (eram 5%) e 13% que não responderam (mesmo índice anterior).

No eventual cenário de 2º turno, entre Zema e Kalil, o atual governador se mantém à frente, com 18 pontos percentuais de vantagem (mesma diferença do dia 29 de setembro). Nesse cenário, Zema tem 55% (mesmo índice anterior) e Kalil, 37% (mesmo índice anterior), 4% votariam em branco ou nulo (eram 5%) e 4% não opinaram (mesma taxa anterior).

DISPUTA ESTÁ ACIRRADA ENTRE CLEITINHO (PSC) E ALEXANDRE SILVEIRA (PSD)

Pesquisa Datafolha finalizada na véspera da eleição para senador de Minas Gerais mostra disputa acirrada entre Cleitinho (PSC) e Alexandre Silveira (PSD). Na comparação com o levantamento anterior, do dia 29 de setembro, o candidato do PSC apresentou uma oscilação para baixo, enquanto o candidato do PSD mantém a tendência de alta. Cleitinho, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), tem 36% dos votos válidos (tinha 40%), e Alexandre Silveira, apoiado por Kalil (PSD) e pelo ex-presidente Lula (PT), tem 31% (tinha 27%).

Marcelo Aro (PP), apoiado pelo governador Zema (NOVO), tem 17% dos votos válidos (tinha 19%). Na sequência, com taxas de intenção de voto mais baixas estão Sara Azevedo (PSOL), com 5% (tinha 4%), Bruno Miranda (PDT), com 5% (tinha 4%), Pastor Altamiro Alves (PTB), com 4% (mesmo índice anterior), e com 1%, cada um, Irani Gomes (PRTB), Dirlene Marques (PSTU) e Naomi de Almeida (PCO).

Para a contabilidade dos votos válidos são excluídos os votos em branco ou nulo e os indecisos, é assim que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado oficial da eleição.

No total de votos, quando se contam os votos em branco ou nulo e os indecisos, Cleitinho e Silveira estão tecnicamente empatados. O candidato do PSC tem 23% (tinha 26%) e o candidato do PSD, 20% (tinha 17%). São seguidos por Marcelo Aro, com 11% (tinha 12%), Bruno Miranda, com 3% (mesmo índice anterior), Sara Azevedo, com 3% (tinha 2%), Pastor Altamiro Alves, com 2% (mesmo índice anterior), Irani Gomes, com 1%, e Dirlene Marques, com 1%. Naomi de Almeida foi citado, mas não alcançou 1% das menções.

Uma parcela de 35% não tem candidato, desses, 12% pretendem votar em branco ou nulo (eram 14%) e 23% estão indecisos (eram 22%). A parcela de eleitores sem candidato deixa a disputa indefinida.

Da parcela que já tem algum candidato, a metade (49%) chega à véspera da eleição sem saber o número do seu candidato para senador. Uma fração de 11% não soube informar o número para anular o voto, 36% informaram corretamente o número do candidato e 4% informaram incorretamente o número do candidato.

Entre os eleitores de Cleitinho e de Silveira, as taxas de desconhecimento e de menções corretas ao número dos candidatos são próximas. Entre os eleitores de Cleitinho, 52% não sabem o número do candidato e 43% informaram corretamente, já, entre os eleitores de Silveira, esses índices são, respectivamente, 44% e 50%.

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