Avaliação positiva da economia pessoal e do país são as mais altas desde 2015
Otimismo com economia do país cresce e é recorde em série histórica
Pesquisa Datafolha mostra que a parcela de eleitores que avalia que a situação econômica do país e pessoal melhorou cresceu e bateu novo recorde da série histórica, iniciada em 2015. Observa-se que a melhora da avaliação da economia brasileira ocorreu de forma acentuada a partir do segundo semestre deste ano.
Um terço (34%) avalia que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (eram 28% em setembro, 25% em agosto e 15% em junho), 23% avaliam que a situação ficou igual (eram 21% em setembro, 20% em agosto e 17% em junho) e para 42%, a situação piorou (eram 50% em setembro, 54% em agosto e 67% em junho). Uma fração de 1% não opinou.
Os atuais índices são próximos aos observados em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro, até então, o melhor período da avaliação da situação econômica do país. Naquele ano, a taxa dos que avaliaram que a economia melhorou variou de 22%, em abril, a 28%, em dezembro, e a taxa daqueles que avaliaram que a economia piorou variou de 31%, em abril, para 37%, em dezembro.
São observados índices mais altos de avaliação que a situação econômica do país melhorou entre os homens (42%), entre os mais instruídos (43%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (53%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (61%) e entre os assalariados registrados (39%). Por outro lado, são observados índices mais altos de avaliação que a situação econômica do país piorou entre as mulheres (49%), entre os que têm 60 anos ou mais (49%), entre os menos instruídos (53%), entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (51%), entre os que moram na região Nordeste (54%) e entre os que estão desempregados (52%).
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a parcela que avalia que a situação econômica do país piorou fica acima da média: 47% avaliam que a economia brasileira piorou, 28% avaliam que melhorou e 24% que ficou igual.
O atual levantamento foi realizado nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2022, com 4.580 entrevistas presenciais em 252 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE - BR-04208/2022.
Quanto à avaliação da situação econômica pessoal, 34% avaliam que melhorou nos últimos meses (eram 27% em setembro, 26% em agosto e 20% em junho), 33% avaliam que ficou igual (eram 33% em setembro, 32% em agosto e em junho) e 33% avaliam que piorou (eram 39% em setembro, 42% em agosto e 47% em junho).
A avaliação que a situação financeira pessoal melhorou é a mais alta do governo Bolsonaro – superando o índice de setembro deste ano -, enquanto a taxa dos que avaliam que a situação econômica pessoal piorou é uma das mais baixas – o índice mais baixo foi observado em abril de 2019, quando era 29%.
A parcela daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou é mais alta entre os homens (40%), entre os mais instruídos (39%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (48%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (51%), entre os moradores da região Centro-Oeste (43%), entre os evangélicos (45%) e entre os assalariados registrados (41%).
Em contrapartida, observam-se índices mais altos de avaliação que a situação econômica pessoal piorou entre as mulheres (38%), entre os menos instruídos (41%), entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (42%), entre os moradores da região Nordeste (41%) e entre os desempregados (43%).
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, os índices são próximos à da média nacional: 37% avaliam que a situação econômica pessoal piorou, 32% avaliam que melhorou e 31% que ficou igual.
OTIMISMO COM O FUTURO DA ECONOMIA DO PAÍS CRESCE E É RECORDE
As taxas de otimismo em relação a situação econômica do país e pessoal para os próximos meses bateram novo recorde no período do governo do presidente Jair Bolsonaro. Seis em cada dez (62%) dos eleitores avaliam que nos próximos meses a situação econômica do país irá melhorar (eram 53% em setembro, 48% em agosto e 33% em junho), 16% avaliam que a situação ficará igual (eram 26% em setembro, 28% em agosto e 29% em junho) e para 13%, a situação irá piorar (eram 14% em setembro, 18% em agosto e 34% em junho). Uma fração de 9% não opinou.
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a taxa de otimistas fica acima da média nacional: 67% avaliam que economia irá melhorar, 10% que irá piorar e 15% que ficará igual.
Quando questionados sobre a expectativa futura em relação a situação econômica pessoal, sete em cada dez (70%) avaliam que irá melhorar (eram 60% em setembro, 58% em agosto e 47% em junho), 21% avaliam que a situação ficará igual (eram 30% em setembro, 31% em agosto e 35% em junho) e 5% que a situação irá piorar (eram 7% em setembro, 8% em agosto e 15% em junho). Uma fração de 4% não opinou.