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Parcela de brasileiros que sente melhora na economia atinge pico

Um em cada três brasileiros (34%) avalia que economia do pais melhorou

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A avaliação de que a economia do país melhorou nos últimos meses subiu de 23% para 35% entre março e setembro de 2023, movimento acompanhado pela queda de 41% para 28% na percepção de que a economia brasileira ficou como estava. Para 35%, a situação econômica do país piorou, índice igual ao registrado na pesquisa anterior.

Entre quem estudou até o ensino fundamental, 42% avaliam que a economia melhorou, índice que também fica acima da média na região nordeste (43%), e fica abaixo da média na região sul (27%). Na parcela da população que votou em Lula no segundo turno da última eleição, 63% acreditam que a situação da economia do país melhorou, e para 11% deles houve piora. Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), 10% avaliam que a economia melhorou, e a maioria (61%) acredita que piorou.

Quando o olhar é voltado sobre a situação econômica pessoal, 30% avaliam que houve melhora nos últimos meses, e 44% dizem que ficou como estava. Para um quarto da população (26%) a situação econômica pessoal piorou, com destaque para eleitores de Bolsonaro (39%). Neste caso, também houve alta na percepção de melhora, que era de 23% em março, e queda na percepção de estagnação, que recuou de 50% para o resultado atual. A avaliação de que a vida econômica pessoal piorou ficou estável, com oscilação de 27% para 26%.

A percepção de melhora não foi acompanhada de alta no otimismo econômico, tanto do país quanto pessoal.

Em março, 46% acreditavam que a economia brasileira iria melhorar nos meses seguintes, índice superior ao registrado atualmente (41%). O otimismo com a economia vem caindo desde o final de outubro do ano passado, quando, na véspera da eleição, atingiu seu índice mais alto (62%) desde 2019. O índice de pessimistas atualmente é de 28%, ante 26% em março, e 29% acreditam que a economia ficará como está (eram 26%).

A maioria (55%) avalia que a situação economia pessoal, nos próximos meses, irá melhorar, índice similar ao registrado em março deste ano (56%). Para 31%, a situação ficará como está (eram 28%), e 12% preveem piora (eram 14%).

As expectativas dos brasileiros com relação à inflação, ao desemprego e ao poder de compra dos salários ficaram estáveis na comparação com março deste ano, após um período de piora em relação ao final de 2022.

Para 54%, a inflação irá aumentar nos próximos meses (eram 54%), para 24% ficará igual (mesmo índice anterior) e para 19%, irá diminuir (eram 20%). Na região nordeste, 26% avaliam que inflação irá diminuir nos próximos meses, o dobro do registrado no Sul (13%).

Em relação ao desemprego, 46% avaliam que irá aumentar nos próximos meses (eram 44% em março deste ano), 27% acreditam que ficará igual (eram 26%), e para 26% irá diminuir (eram 29%). Entre eleitores de Lula, 42% preveem queda no desemprego, índice que fica em 12% no eleitorado de Bolsonaro.

Na medição da expectativa sobre o poder de compra, 33% avaliam que irá diminuir nos próximos meses (eram 31%), 33% preveem que ficará igual (eram 34%) e outros 32% esperam por aumento (eram 33%).

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