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França e Doria chegam à eleição empatados na disputa em SP

Eleições -

Na véspera da eleição de 2º turno para governador de São Paulo, Marcio França (PSB) e João Doria (PSDB) estão, pela primeira vez, tecnicamente empatados, com o socialista numericamente à frente, com 51% dos votos válidos, ante 49% do tucano. Nessa situação não é possível afirmar qual candidato será o vencedor. Para a contabilidade dos votos válidos são excluídos os votos em branco ou nulos e os indecisos, é assim que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado oficial da eleição.

Doria foi o candidato mais votado no 1º turno, com 32% dos votos válidos, ante 22% do govenador, e durante quase toda a disputa do 2º turno liderou de forma isolada. Os candidatos vão para o dia da eleição com tendências distintas, a intenção de voto no tucano vem oscilando para baixo, enquanto a do socialista vem oscilando para cima. A vantagem de Doria sobre França começou a diminuir a partir da semana passada: era de seis pontos no dia 18 e passou para quatro pontos no dia 25.

Em comparação à última pesquisa, Doria perdeu votos principalmente entre os mais jovens (de 47% para 41%), entre os menos instruídos (de 56% para 47%), entre os moradores da Região Metropolitana de São Paulo (de 55% para 46%) e entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes (de 64% para 54%).

Os eleitores de Paulo Skaf (MDB), terceiro colocado na disputa do 1º turno, estão majoritariamente, pela primeira vez, declarando voto em França (56% ante 44% em Doria, há uma semana o placar era inverso). O emedebista declarou apoio ao governador desde a primeira semana do 2º turno.

Doria é o favorito entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) no estado: 72% declararam votar no ex-prefeito ante 28% no ex-governador. Enquanto entre os eleitores de Fenando Haddad (PT), a preferência é por França, 86%, ante 14% de Doria.

Nesse levantamento, nos dias 26 e 27 de outubro de 2018, foram realizadas 5.093 entrevistas presenciais com eleitores, em 73 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na contabilidade do total de votos, incluindo brancos, nulos e indecisos, a situação de empate técnico persiste, porém, pela primeira vez, França está numericamente à frente de Doria, 43% a 42%, respectivamente. No levantamento anterior, o tucano tinha 43% e o socialista, 40%. Brancos e nulos somam 9% (mesmo índice anterior) e indecisos, 7% (era 8%), essa taxa de eleitores sem candidato deixa a eleição em aberto.

O índice de menções corretas do número do candidato é um pouco mais alto entre os eleitores de Doria (72%) do que entre os de França (67%). Na pesquisa anterior, era respectivamente, 64% e 59%.

Da parcela de eleitores que têm algum candidato ou que pretendem votar branco ou nulo, 87% declararam estar totalmente decididos e não vão mudar o voto (era 82%). Já, 13% declararam que ainda podem mudar o voto até amanhã (era 18%). O índice de decisão do voto é próximo entre os eleitores de Doria (86%) e de França (87%).

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