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Na véspera da eleição, São Paulo tem triplo empate entre Serra (28%), Russomanno (27%) e Haddad (24%)

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40% dos eleitores de Russomanno desconhecem seu número, índice acima da média

A eleição para prefeito de São Paulo chega à véspera do primeiro turno embolada, com Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) empatados tecnicamente na disputa pelas vagas de segundo turno. Desde a última quarta-feira, o candidato do PSDB oscilou positivamente um ponto (tinha 27% dos válidos), e viu Russomanno perder dois pontos (tinha 29%). O candidato do PT também teve oscilação positiva de dois pontos (tinha 22%) e aumentou a concorrência pelas vagas na segunda etapa da eleição paulistana.

Entre os demais candidatos, Gabriel Chalita (PMDB) se manteve estável, com 13% das indicações válidas de voto. Em seguida aparecem Soninha (PPS), com 5%; e Carlos Gianazzi (PSOL), Paulinho da Força (PDT), Levi Fidelix (PRTB) e Ana Luiza (PSTU), com 1% cada. Os candidatos Anaí Caproni (PCO), Eymael (PSDC) e Miguel (PPL) foram citados mas não atingiram 1%.

Para o cálculo dos votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Considerando o total de votos, Serra tem 24%, Russomanno, 23%, e Haddad, 20%. Na comparação com o levantamento anterior, o candidato do PRB oscilou dois pontos para baixo, Serra teve oscilação positiva de um ponto, assim como o petista. Eles são seguidos por Chalita (11%), Soninha (4%), e Carlos Gianazzi, Paulinho da Força, Levi Fidelix e Ana Luiza, que têm 1%, cada. Os candidatos Anaí Caproni (PCO), Eymael (PSDC) e Miguel (PPL) foram citados mas não atingiram 1%. O índice de indecisos ficou em 6%, e 8% declararam votar nulo, em branco ou em nenhum dos candidatos.

O levantamento ouviu 3959 eleitores de São Paulo, com 16 anos ou mais, nos dias 5 e 6 de outubro de 2012. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O índice de conhecimento do número dos candidatos indicados subiu de 56% para 62% desde o último levantamento, enquanto o índice dos que declaram desconhecer essa informação caiu de 36% para 30%. Uma fatia de 4% dos eleitores mencionam um número incorreto, e.4% declaram voto nulo mas não sabem o que digitar na urna para que isso aconteça.

Os eleitores de Haddad e Serra citam o número do candidato escolhido em proporção acima da média (77% e 75%, respectivamente). Entre os eleitores de Russomanno, esse índice fica em 56%, e cai para 49% entre os eleitores de Chalita (no caso do peemedebista, 45% dizem não saber seu número de urna).

Na véspera do primeiro turno, o Datafolha também realizou simulações de segundo turno com os três candidatos mais bem colocados no levantamento realizado na última quarta-feira. Se o segundo turno fosse realizado neste momento da corrida eleitoral. Russomanno venceria se enfrentasse Serra, e empataria se seu oponente fosse Haddad. Numa disputa entre Haddad e Serra, o petista sairia vencedor.

Na disputa que envolve o candidato do PRB e Serra, Russomanno teria 44% dos votos, ante 37% de Serra. Nesse embate, 16% dizem que votariam em branco ou nulo, e 3% ficaram indecisos. No último levantamento, a folga de Russomanno nesse cenário era maior (47% a 35%).

Se a disputa do segundo envolvesse Haddad e Russomanno, o petista teria 40%, ante 39% de seu adversário. As indicações de voto em branco ou nulo somam 17%, e 4% não souberam responder. Na pesquisa concluída na última quarta-feira, Russomanno aparecia como vencedor da simulação de segundo turno contra o nome do PT (45% a 36%).

Em um segundo turno entre Haddad e Serra, a vitória seria do petista, com 45% dos votos, ante 39% do tucano. Votos em branco ou nulo uma vez mais somariam 13%, e 3% não souberam responder. O cenário é similar ao registrado no último levantamento, que também mostrava vantagem de Haddad (44% a 39%).

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