Pesquisa Datafolha concluída na véspera da eleição mostra que se a eleição fosse hoje, Roberto Claudio (PDT) seria reeleito para prefeito de Fortaleza. Na comparação com a pesquisa da semana passada, os índices ficaram iguais: Roberto Claudio manteve 56% e Capitão Wagner (PR) 44% dos votos válidos.
Para calcular os votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, nulos e os eleitores que se declararam indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
Nesse levantamento realizado nos dias 28 e 29 de outubro de 2016, foram feitas 1.748 entrevistas com eleitores de todas as regiões da cidade de Fortaleza, com 16 anos ou mais. A margem de erro para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
No total de votos (quando são incluídos os votos brancos, nulos e indecisos), o candidato à reeleição oscilou três pontos percentuais em relação à pesquisa da semana passada e passou de 45% para 48% das intenções de voto, enquanto o candidato do PR foi de 36% para 37%. Indecisos são 8% (mesmo índice anterior) e pretendem votar em branco ou nulo, 7% (era 12%).
Roberto Claudio obtém as maiores vantagens sobre Capitão Wagner entre os mais velhos (53% a 35%) e entre os menos instruídos (53% a 33%). Enquanto Capitão Wagner empata tecnicamente com Roberto Claudio entre os que têm escolaridade média (44% a 42%) e entre os que têm 35 a 44 anos (44% a 40%).
Na análise por região de moradia, Roberto Claudio lidera em cinco das seis regionais e divide a liderança na restante. O pessebista vence a disputa nas Regionais I (47% ante 36% de Capitão Wagner), II (55% ante 31%), IV (52% ante 37%), V (46% ante 39%) e VI (47% ante 36%). Na Regional III, a situação é de empate técnico (43% para Roberto Claudio e 45% para Capitão Wagner).
Roberto Claudio recebeu a maior parcela dos votos dos eleitores no 1º turno de Luizianne (PT): 41% ante 28% de Capitão Wagner. Entre os eleitores da petista se observa alto índice de brancos e nulos (17%) e de indecisos (14%). Já, entre os eleitores de Heitor Férrer (PSB), a intenção de voto no 2º turno ficou dividida: 41% para Roberto Claudio e 44% para Capitão Wagner. Após o 1º turno, a petista e o socialista declararam neutralidade no 2º turno.
Na véspera da eleição, é alta a taxa de eleitores que informaram corretamente o número do candidato, 95% (era 91%). Uma parcela de 1% informou equivocadamente (era 2%), 3% declararam não saber o número (era 4%) e 1%, declarou não saber o número para anular o voto (era 3%). A taxa de conhecimento do número do candidato é próxima entre os eleitores de Roberto Claudio (95%) e entre os eleitores de Capitão Wagner (96%).
A maioria dos eleitores (90%) declarou que já está totalmente decidida em quem irá votar no próximo domingo (era 86%). Uma parcela de 10% declarou que ainda pode mudar de opinião (era 13%). A taxa de eleitores totalmente decididos é igual entre os eleitores de Roberto Claudio e de Capitão Wagner: 90%.
Dos entrevistados que declararam que ainda podem mudar de voto (10%), 20% responderam que a possibilidade de mudança de voto é grande (era 15%), 46% que é média (era 51%) e 34% que é pequena essa possibilidade (era 34%). A taxa de eleitores que declararam que a possibilidade de mudança de voto ser grande é mais alta entre os eleitores de Capitão Wagner (25%) do que entre os eleitores de Roberto Claudio (13%).
Dos eleitores que declararam que estão totalmente decididos, a maioria (87%) declarou que decidiu sobre o seu voto logo que terminou o 1º turno, 7% há 15 dias aproximadamente e 6% na última semana. Entre os eleitores de Roberto Claudio, 88% declararam que se decidiram logo após o fim do 1º turno, índice próximo entre os eleitores de Capitão Wagner, 86%.
São Paulo, 29 de outubro de 2016.