Ricardo Nunes (23%) e Boulos (22%) lideram disputa pela Prefeitura de São Paulo
Pablo Marçal e Datena aparecem na sequência empatados com 14%
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O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) , e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lideram a disputa pela Prefeitura da capital paulista, empatados com , respectivamente, 23% e 22% das intenções de voto. Há também um empate na sequência entre Pablo Marçal (PRTB) e Datena (PSDB), ambos com 14%, e em um patamar mais baixo pontuam TabataAmaral (PSB), com 7%, Marina Helena (Novo), com 4%, João Pimenta (PCO), com 2%, e Altino (PSTU), com 1%. Os nomes de Ricardo Senese (UP) e Fernando Fantauzzi (DC) foram citados, mas não atingiram 1%, e os demais votariam em branco ou nulo (11%) ou preferiram não opinar (3%).
Nunes tem vantagem sobre Boulos entre eleitores com 60 anos ou mais ( 31% a 18%), na parcela com escolaridade fundamental (28% a 13%), entre quem tem renda familiar mensal de até 2 salários ( 24% a 14%) e entre evangélicos ( 26% a 11%), enquanto o deputado do PSOL fica na frente d o prefeito entre eleitores com escolaridade superior (36% a 20%).
Entre jovens de 16 a 24 anos, quem aparece numericamente à frente é Marçal, com 25%, seguido por Boulos (19%) e Nunes (12%). Na faixa de 25 a 34 anos, o candidato do PSOL tem 25%, ante 21% do candidato do PRTB e 15% do atual prefeito. A candidatura de Datena tem 18% entre quem tem renda de até 2 salários, 15% na faixa de 2 a 5 salários e 3% entre os mais ricos, com renda superior a 5 salários.
Eleitores que tem o PT como partido preferido representam 28 % dos eleitores paulistanos, e nesse grupo Boulos tem 40% d as intenções de voto, seguido por Nunes (18%), Datena (17%). Na fatia do eleitorado paulistano que votou em Lula (PT) no segundo turno da eleição presidencial de 2022, Boulos lidera com 41%, e na sequência aparecem Nunes (18%) e Datena (12%). Entre quem votou em Jair Bolsonaro (PL), Nunes tem 38% das intenções de voto, índice que o coloca em empate técnico com Marçal (29%) neste segmento do eleitorado. Ainda entre eleitores do ex -presidente, Datena aparece com 13%, e Boulos tem 3%.
Sem a presença de Datena entre as alternativas apresentadas aos eleitores, Nunes 26( %) e Boulos (24%) também lideram, seguidos por Marçal (14%), Tabata Amaral (9%), Marina Helena (5%), Pimenta (2%) e Fantauzzi (1%). Os demais não atingiram 1%, há 13% que votariam em branco ou nulo, e uma parcela de 4% preferiu não opinar.
Entre quem pretende votar em Datena, 24% indicam votar em Nunes quando o nome do pré-candidato do PSDB é retirado das opções de voto, índice similar ao dos que votariam em branco ou nulo (23%). Há 13% desse eleitorado que votaria em Tabata Amaral, 10% que optariam por Boulos, 9% que migrariam para Marçal, e outros 9% que indicam voto em Marina Helena.
Na pesquisa de voto espontânea, quando não há a apresentação dos nomes dos pré-candidatos, Boulos é citado por 14% (mesmo resultado de julho), e Nunes, por 10% (tinha 8% no levantamento anterior). Há também 3% que dizem que irão votar no atual prefeito, sem especificar o nome. Também são mencionados espontaneamente os nomes de Pablo Marçal (6%, ante 3% em julho), Datena (3%, e 2% na pesquisa anterior) e Tabata Amaral (2%, e tinha 2%), entre outros que não atingiram 1%. O índice dos que não souberam citar nenhum nome caiu de 55% para 44% entre julho e agosto, e 11% dizem espontaneamente que irão votar em branco ou nulo.
Entre aqueles que, posteriormente, declaram voto em Boulos para prefeito, 57% já haviam citado seu nome na pesquisa espontânea, e 32% e não haviam mencionado nenhum nome. Entre quem indicou votar em Nunes, 38% o haviam citado na espontânea, 9% haviam declara do votar no atual prefeito, sem mencioná-lo diretamente, e outros 38% não haviam respondido. No eleitorado de Marçal quando os nomes são apresentados aos eleitores, 4 1% tinham citado seu nome na pesquisa espontânea, e 42% não haviam respondido. Entre eleitores de Tabata Amaral na pesquisa estimulada, 31% já haviam a escolhido espontaneamente, e 38% não haviam citado nenhum nome. O candidato do PSDB, Datena, foi citado espontaneamente por 18% dos eleitores que o escolheriam, posteriormente, na consulta estimulada, e 60% desse eleitorado não havia citado nenhum candidato.
Datena é o mais conhecido, e Boulos, o mais rejeitado
Atual prefeito, Nunes é conhecido por 84% dos eleitores da capital paulista (eram 85% em julho), incluindo aqueles que o conhecem muito bem (33%), um pouco (29%) e só de ouvir falar (22%). Segundo lugar na disputa pela prefeitura da capital paulista em 2020, Boulos é conhecido por 82% (em julho, 79%), que se dividem entre aqueles que o conhecem muito bem (34%), um pouco (25%) e só de ouvir falar (23%). Entre os nomes apresentados aos eleitores, os dois só ficam atrás, em nível de conhecimento, de Datena, conhecido por 96% (no levantamento anterior, em que aparecia como José Luiz Datena, e não como Datena, como no atual, o índice era de 90%), sendo que 49% conhecem muito bem, 29%, um pouco, e 18%, só de ouvir falar.
O conhecimento do candidato do PRTB, Pablo Marçal, avançou de 57% em julho para 62% atualmente (divididos entre 21% que o conhecem muito bem, 19% que o conhecem um pouco e 22% que o conhecem só de ouvir falar) , e o conhecimento de Tabata Amaral oscilou de 56% para 58% no mesmo período, sendo que, 14% a conhecem muito bem, 21%, um pouco, e 22%, só de ouvir falar.
Pré-candidata do Novo, Marina Helena, é conhecida por 41% (6% muito bem, 16%, um pouco, e 19%, só de ouvir falar ), e na sequência aparecem João Pimenta (27%, sendo que 2% o conhecem muito bem, 8%, um pouco, e 18%, de ouvir falar), Altino (23%, sendo que 1% conhecem muito bem, 7%, um pouco, e 15%, só de ouvir falar), Ricardo Senese (14%, sendo que 1% conhece muito bem, 5% um pouco, e 9%, só de ouvir falar) e Fernando Fantauzzi (12% conhecem, sendo 1% muito bem, 4%, um pouco, e 7%, só de ouvir falar).
As candidaturas mais rejeitadas na disputa pela prefeitura paulistana, atualmente, são as li deradas por Boulos, em quem 35% não votariam de jeito nenhum no primeiro turno, e por Datena, em quem 31% não votariam. N a comparação com o levantamento anterior, o candidato do PSOL viu sua rejeição oscilar (era de 33%), e o nome do PSDB registrou alta na rejeição (em julho, 22% se opunham a escolhê-lo na disputa municipal). No mesmo patamar do tucano, Marçal é rejeitado por 30%, também com oscilação em relação a julho (29%).
A rejeição a Nunes ficou estável no período (24%), assim como a taxa dos que descartam votar em Tabata Amaral (16%). Entre os demais pré - candidatos, Pimenta é rejeitado por 21%, Altino, por 20%, Fantauzzi, por 16%, e Senese, por 12%. Uma parcela de 3% rejeita todos os candidatos, e 2% votariam em qualquer um deles, além de 5% que preferiram não opinar sobre o tema.
Boulos é mais rejeitado entre homens (44%) do que no eleitorado feminino (28%), e também enfrenta rejeição acima da média entre evangélicos (43%). As candidaturas de Datena, Marçal e Nunes são mais rejeitadas , proporcionalmente, nos mesmos segmentos do eleitorado, qual sejam : aqueles formados por eleitores mais escolarizados (44% rejeitam o candidato do PSDB, 43%, o nome do PRTB, e 35%, o atual prefeito) e entre quem tem renda familiar superior a 5 salários (47, 43% e 36%, respectivamente).
Nunes (49%) venceria Boulos (36%) em segundo turno
A projeção de uma disputa pela prefeitura paulistanos em segundo turno entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos mostra vantagem do atual prefeito, que tem 49% das intenções de voto, ante 36% do deputado do PSOL. Neste cenário, 13% votariam em branco ou nulo, e 2% não opinaram. Na comparação com levantamento de julho, a distância entre eles passou de 10 para 13 pontos percentuais, com oscilação positiva de Nunes (tinha 49%) e negativa de Boulos (tinha 38%). O atual prefeito consegue vantagem acima da média entre os homens (52% a 32%), na faixa etária de 60 anos ou mais (53% a 33%), entre os menos escolarizados (52% a 32%), no segmento de menor renda familiar (52% a 33%) e entre evangélicos (57% a 25%). Na parcela que tem intenção de votar em Pablo Marçal no primeiro turno, 62% optariam por Nunes na disputa direta contra Boulos, que ficaria com 17% desses votos. Entre quem prefere Datena, a vantagem também é do atual prefeito (55% a 28%), e na parcela que opta inicialmente por Tabata Amaral, há empate (40% a 42%).
A disputa entre eles também fica empatada entre as mulheres (46% para Nunes e 39% para Boulos), nas faixas de 16 a 24 anos (43% a 46% , respectivamente) e de 25 a 34 anos (42% a 38%), entre quem tem curso superior (40% a 45%) e na parcela com renda familiar superior a 5 salários (42% a 44%). No grupo que tem o PT como partido preferido, 57% votariam em Boulos, e 35%, em Nunes. Entre eleitores de Lula no segundo turno da eleição de 2022, o deputado do PSOL lidera com 58%, ante 35% do atual prefeito. Na parcela do eleitorado paulistano que votou em Bolsonaro, 78% hoje preferem Nunes, ante 9% que votariam em Boulos.