Estável, rejeição a candidato apoiado por Bolsonaro atinge dois terços (65%) do eleitorado paulistano
O apoio de Lula a um candidato na disputa paulistana é rejeitado por 44% dos eleitores
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Dois em cada três eleitores paulistanos (65%) não votariam de jeito nenhum em um candidato a prefeito de São Paulo apoiado por Jair Bolsonaro (PL), índice de rejeição estável na comparação com julho. Também ficou estável no período a taxa dos que votariam com certeza em um nome endossado pelo ex-presidente (16%), e há ainda aqueles que talvez optassem por essa candidatura (18%, ante 16% no levantamento anterior) e os eleitores que preferiram não opinar ou responderam de outra forma (2%).
O apoio de Lula a um candidato na disputa paulistana é rejeitado por 44% dos eleitores, índice similar ao registrado em julho (45%) , enquanto 20% com certeza votariam em um aliado do atual presidente (em julho, 23%). Há ainda 32% que talvez optassem por um nome apoiado pelo petista (no levantamento anterior, 28%), e 4% não opinaram ou preferiram não escolher uma das alternativas apresentadas.
Um em cada três (34%) eleitores com ensino fundamental certamente votaria em um candidato apoiado por Lula. Entre homens, 50% não votariam de jeito nenhum em um aliado do atual presidente, e entre as mulheres esse índice cai para 39%.
Em patamar próximo à rejeição ao presidente, 48% não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo governador de São Paulo , Tarcísio de Freitas (Republicanos), índice igual ao registrado em julho. No mesmo período, a parcela que certamente votaria em um nome associado ao governador paulista oscilou de 17% para 15%, e há 32% que talvez optassem por um nome apoiado por Tarcísio (em julho, 30%). Os demais n ão responderam ou deram outras respostas (5%).
O apoio do vice -presidente Geraldo Alckmin a um candidato na eleição para prefeito de São Paulo levaria 50% a rejeitarem essa candidatura ( na pesquisa anterior eram 47%), e 13% certamente a escolheriam para votar (em julho, 15%). Uma parcela de 34% diz que talvez votaria em um nome apoiado por Alckmin (mesmo resultado anterior), e 3% não opinaram ou responderam de outra forma.
Os eleitores também foram consultados sobre a quem seria direcionado o apoio de Lula, Bolsonaro, Tarcísio e Alckmin na próxima eleição para prefeito de São Paulo, considerando os nomes apresentados nos cenários de intenção de voto.
Para 53%, Guilherme Boulos será o candidato a prefeito apoiado por Lula (em julho, 48%), e 25% não souberam responder (no levantamento anterior, 27%). Também foram citados os nomes de Nunes (7%), Datena (4%), Marina Helena (3%), Tabata Amaral (3%) e Marçal (2%), entre outros com menor percentual. A associação de Lula àcandidatura de Boulos fica abaixo da média entre eleitores de 16 a 24 anos (37%), entre menos escolarizados (39%) e na parcela do eleitorado com menor renda (39%).
Um terço dos eleitores (33%) avalia que o ex-presidente Jair Bolsonaro apoiará Ricardo Nunes em sua campanha para se reeleger prefeito (eram 27% em julho), e também são apontados como apoiados pelo ex-presidente os nomes de Pablo Marçal (13%, ante 11% no levantamento anterior), Datena (6%, e eram 5 %), Boulos ( 4%) e Pimenta (3%), entre outros com menor percentual. Para 1%, nenhum dos nomes apresentados receberá apoio de Bolsonaro para disputar a prefeitura, e 34% não souberam opinar.
Uma parcela de 39% vê Ricardo Nunes como candidato apoiado p elo governador Tarcísio de Freitas na eleição paulistana (eram 36% em julho) , e outros nomes citados foram Marçal (8%, ante 6% no levantamento anterior), Datena (7%, e eram 5%), Boulos (4%) e Pimenta (3%), entre outros com menor percentual. Há 1% que acredita que Tarcísio não apoiará nenhum deles, e 33% não souberam responder.
Boulos também é o mais indicado (26%, ante 24% em julho) quando os eleitores são consultados sobre quem Alckmin apoiará na próxima eleição em São Paulo, e na sequência aparecem Nunes (11%, e eram 13%), Tabata Amaral (9%, e eram 7%) e Datena (7%, e eram 5%), entre outros. Para 1%, nenhum dos nomes apresentados terá o apoio do vice-presidente, e 36% não souberam opinar a respeito.
52% dos que declaram voto dizem que escolha é determinada por falta de alternativa melhor, e não por candidato ideal
Cerca de metade dos eleitores paulistanos (52%) que declaram voto em algum candidato no cenário mais completo, que inclui Datena, justificam essa escolha porque não há uma opção melhor, e 47% dizem que veem no nome apontado o candidato ideal, e há ainda 1% que preferiu não opinar. Entre potenciais eleitores de Nunes, 61% o escolhem por falta de melhor opção, índice mais alto do que o registrado entre quem pretende votar em Boulos (43%) e Marçal (41%), e similar ao registrado entre quem declara intenção de votar em Tabata Amaral (59%). Na parcela que declara voto em Datena, 52% preferem sua candidatura porque não há alternativas melhores.