Descrição de chapéu Auxílio Brasil

Reprovação ao governo Bolsonaro cai de 53% para 46%

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem hoje uma taxa de reprovação (46%) mais baixa do que em dezembro do ano passado (53%), e esse movimento de recuo resultou em oscilação positiva tanto de sua aprovação, que passou de 22% para 25%, quanto da avaliação regular, que avançou de 24% para 28%.

A taxa de reprovação do governo Bolsonaro neste momento é a mais baixa desde maio de 2021, quando era visto como ruim ou péssimo por 45%, e como ótimo ou bom por 24%.

O atual levantamento foi realizado entre 22 e 23 de março de 2022, com 2.556 entrevistas presenciais em 181 municípios, com brasileiros de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Bolsonaro durante um evento de promoção à produção e uso sustentável de biometano, no Palácio do Planalto, em Brasília - Adriano Machado - 21.mar.2022/Reuters

A gestão do presidente Jair Bolsonaro tem avaliação positiva mais alta entre homens (29%) do que entre mulheres (23%). A aprovação ao presidente também se destaca nos grupos de 45 a 59 anos (31%) e 60 anos ou mais (32%), nas faixas de renda familiar de 2 a 5 salários (32%), de 5 a 10 salários (36%) e superior a 10 salários (37%), na região Sul (32%), entre brancos (30%), na parcela de empresários (44%) e no segmento evangélico (35%). A reprovação, por outro lado, é mais alta nas faixas que 16 a 34 anos (51%), entre quem tem ensino superior (51%), no Nordeste (52%), entre quem se declara de cor preta (56%), na fatia de assalariados sem registro (54%) e entre desempregados (54%).

Na parcela que declara voto em Bolsonaro no 1º turno da disputa presidencial, 78% veem seu governo como ótimo ou bom, e para 21% é regular.

Entre aqueles que recebem ou moram com beneficiários do Auxílio Brasil, 19% aprovam o governo Bolsonaro, e na parcela não beneficiada esse índice fica em 27%. A reprovação entre os dois grupos traz diferença menor: 47% entre quem é beneficiado direta ou indiretamente pelo auxílio federal, e 46% entre quem não é beneficiado.

A queda na reprovação à gestão Bolsonaro, que foi de sete pontos para o total da população, foi disseminada entre vários segmentos sociais e demográficos, com destaque para o recuo de 10 pontos na faixa etária de 35 a 44 anos (de 55% para 45%) e na parcela com renda familiar de 2 a 5 salários (de 50% para 40%). No segmento de assalariados registrados, a reprovação ao governo caiu de 55% para 43%, diferença de 13 pontos, e a aprovação subiu de 19% para 28%. Entre os homens, a avaliação negativa do presidente caiu nove pontos (de 51% para 40%), enquanto entre as mulheres a queda foi de cinco pontos (de 55% para 50%).

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