Aprovação ao governo Nunes (MDB) avança de 26% para 31%
Problemas nas áreas da segurança (24%) e saúde (20%) são os mais apontados pelos eleitores paulistanos
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A aprovação à gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) à frente da cidade de São Paulo, ou seja, o índice de eleitores que consideram seu governo ótimo ou bom, avançou de 26% em maio para 31% em julho. É a taxa mais alta de avaliação positiva registrada pelo Datafolha desde agosto do ano passado, quando 23% aprovavam a administração do atual prefeito. Em março deste ano, esse índice havia atingido 29%, e oscilado para baixo no mês de maio. A reprovação, ou seja, a taxa dos que avaliam o desempenho de Nunes como ruim ou péssimo, era de 24% tanto em agosto de 2023 quanto em março deste ano, foi a 25% em maio, e agora oscilou para 22%. Para 43%, a gestão do prefeito é regular (ante 45% em maio deste ano, e 49% em agosto do ano passado).
Nunes tem aprovação acima da média entre quem tem 45 anos ou mais (36%), no segmento de escolaridade fundamental (43%), na faixa de renda familiar de até 2 salários (35%), entre evangélicos (35%), e entre quem votou em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (47%). A reprovação, por outro lado, fica acima da média na faixa de 25 a 34 anos (30%), no segmento com escolaridade superior (34%), na faixa de renda superior a 5 salários (35%) e entre quem votou em Lula (PT) no segundo turno de 2022 (30%). A avaliação regular, dos que não aprovam nem desaprovam Nunes, é mais alta entre jovens de 16 a 24 anos (53%), e também se destaca entre quem tem escolaridade média (48%) e eleitores que tem o PT como partido preferido (49%).
Segurança pública (24%) e saúde (20%) são as áreas mais citadas pelos eleitores como principal problema da cidade entre aqueles de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo. O resultado mostra estabilidade na identificação da segurança como área mais problemática da capital paulista, no mesmo nível registrado em março deste ano (23%) e em agosto de 2023 (22%). A saúde era apontada por 16% tanto em maço deste ano quanto em agosto do ano passado, em segundo lugar nessa lista, e agora empata tecnicamente com a área da segurança.
Na sequência, como principal problema de responsabilidade da prefeitura, aparecem transporte coletivo (8%), educação (6%), calçamento e manutenção de vias públicas (5%), moradores em situação de rua (4%), coleta de lixo e limpeza urbana (3%), moradia e habitação (3%), desemprego (2%), enchentes (2%), saneamento básico (2%), trânsito (2%) e as tensões na região da Cracolândia (2%), entre outros problemas menos citados. Há ainda 3% que preferiram não opinar. Ainda na comparação com o levantamento realizado em março deste ano, caiu o índice dos eleitores que apontam as enchentes como principal problema da cidade (eram 9%), e os demais oscilaram dentro da margem de erro.
Nessa pergunta, espontânea, os eleitores não têm opções de respostas, e o pesquisador anota as respostas dos eleitores, que são posteriormente codificadas nas categorias apresentadas anteriormente.
A distância entre as menções à segurança (24%) e saúde (20%), que é de quatro pontos percentuais, configurando um empate, aumenta entre os jovens de 16 a 24 anos (22% a 7%), na faixa de 60 anos ou mais (30% a 20%), no segmento mais escolarizado (30% a 14%) e entre quem tem renda familiar mensal superior a 5 salários (30% a 15%). Em alguns estratos do eleitorado, a saúde aparece numericamente à frente da segurança como principal problema da cidade de São Paulo, casos da faixa de 35 a 44 anos (27% citam saúde, e 23%, segurança), da parcela com escolaridade média (24% a 20%), do segmento com renda familiar mensal de até 2 salários (22% a 20%) e dos evangélicos (22% a 19%).