Avaliação do governo Ricardo Nunes (MDB) permanece estável

26% aprovam a gestão Nunes e 25% a reprovam

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Pesquisa Datafolha mostra que as taxas de avaliação do governo Ricardo Nunes (MDB), há três anos e um mês no cargo de prefeito de São Paulo, ficaram estáveis na comparação com as pesquisas anteriores, de março de 2024 e de agosto de 2023. Um quarto (26%) dos eleitores da capital paulista avalia como ótimo ou bom a gestão municipal de Nunes (era 29% em março de 2024 e 23% em agosto de 2023), 45% avaliam como regular (era 43% em março de 2024 e 49% em agosto de 2023) e 25% avaliam como ruim ou péssima (era 24% em março de 2024 e 24% em agosto de 2023). Uma fração de 3% não opinou (era 4% em março de 2024 e 3% em agosto de 2023).

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SÃO PAULO, SP, BRASIL, 19.02.2024: Posse de Aldo Rebelo e José Renato Nalini como secretários na prefeitura de SP. E contou com a presença do prefeito da cidade Ricardo Nunes. Além de Michel Temer, Helder Barbalho, Gilberto Kassab entre outros políticos do MDB. - Danilo Verpa/Danilo Verpa/Folhapress

Os índices de aprovação ao governo Nunes são mais altos os que têm 60 anos ou mais do que entre os que têm 16 a 24 anos (32%, ante 11%), entre os menos instruídos do que entre os mais instruídos (34%, ante 21%), entre os que se auto posicionaram como de direita (41%), entre os simpatizantes do PL (53%) e entre os que aprovam o governo estadual de Tarcísio de Freitas (51%). Por sua vez, os índices de reprovação à gestão Nunes são mais altos entre os mais instruídos (38%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (54%), entre os que moram na região central da cidade (49%), entre os que se auto posicionaram como de esquerda (48%) e entre os que reprovam o governo estadual de Tarcísio (65%).

Em comparação com outros oito prefeitos de São Paulo no mesmo ou próximo período de tempo, observa-se que Ricardo Nunes se destaca na avaliação regular: Jânio Quadros tinha 36% de regular (em setembro de 1988), Luiza Erundina, 41% (em fevereiro de 1992), Paulo Maluf, 34% (em dezembro de 1995), Celso Pitta, 24% (em fevereiro de 2000), Marta Suplicy, 31% (em outubro de 2003), Gilberto Kassab, 33% (em maio de 2009), Fernando Haddad, 34% (em outubro de 2015) e Bruno Covas, 43% (em novembro de 2020). As taxas de aprovação de Ricardo Nunes são superiores às de Haddad (era 15%) e Pitta (7%), próximas às de Quadros (30%) e Erundina (22%), e estão abaixo às de Maluf (47%), Marta Suplicy (32%), Kassab (46%) e Bruno Covas (35%).

Nesse levantamento, entre os dias 27 e 28 de maio de 2024, foram realizadas 1.092 entrevistas presenciais na cidade de São Paulo, com eleitores de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

71% TÊM MAIS ORGULHO DO QUE VERGONHA DE MORAR NA CIDADE DE SÃO PAULO

Numa escala de 0 a 10, a cidade ficou com a nota média de 7,0

A maioria (71%) dos eleitores da cidade de São Paulo tem mais orgulho do que vergonha de morar na cidade. Já, um quarto (26%) tem mais vergonha do que orgulho, 1% é indiferente e 1% não opinou.

As taxas de mais orgulho do que vergonha são mais altas entre os homens do que entre as mulheres (77%, ante 66%), entre os que aprovam a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) (81%) e entre os que aprovam a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) (79%). Em contrapartida, observam-se taxas mais altas de sentimento de mais vergonha do que orgulho entre as mulheres do que entre os homens (31%, ante 20%), entre os que reprovam a gestão Nunes (41%) e entre os que reprovam a gestão Tarcísio (34%).

Em comparação com levantamentos anteriores, de 2000 e 2003, as atuais taxas de orgulho e vergonha ficaram num patamar intermediário. Em 2000, 59% declararam ter mais orgulho do que vergonha e 37%, mais vergonha do que orgulho. Já, em 2003, 83% declararam ter mais orgulho e 12% mais vergonha.

Nesse levantamento, entre os dias 27 e 28 de maio de 2024, foram realizadas 1.092 entrevistas presenciais na cidade de São Paulo, com eleitores de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Quando questionados sobre o grau de satisfação em morar na cidade de São Paulo, 43% declararam estar muito satisfeitos, 45% um pouco e 11% nada satisfeitos.

Observam-se taxas de satisfação mais altas entre homens do que entre as mulheres (48%, ante 39%), entre os que têm 60 anos ou mais (64%, ante 23% entre os que têm 16 a 24 anos), entre os menos instruídos (64%, ante 34%, entre os mais instruídos), entre os católicos (52%, ante 40% entre os evangélicos), entre os que aprovam a gestão Nunes (59%), entre os que aprovam a gestão Tarcísio (53%), entre os que aprovam a gestão do presidente Lula (PT) (57%) e entre os que se auto posicionaram como de direita (55%). Por outro lado, são observadas taxas mais altas de nada satisfeito entre os que reprovam a gestão Nunes (19%).

Em comparação a pesquisa anterior, de agosto de 2023, os índices ficaram estáveis. Naquela data, 43% estavam muito satisfeitos, 47% um pouco e 10% nada satisfeitos. E, em comparação a série histórica, iniciada em 1997, a taxa mais alta de muito satisfeitos foi em janeiro de 2010, quando era 47%. Já, a taxa mais alta de nada satisfeitos foi em julho de 2016, quando era 31%.

Numa escala de 0 a 10, a cidade de São Paulo ficou com a nota média de 7,0 (era 6,7 na pesquisa anterior, de fevereiro de 2017). A nota média alcança patamares mais altos entre os menos instruídos (7,8) e entre os que aprovam o governo municipal (7,7), entre os que aprovam o governo estadual (7,5) e entre os que aprovam o governo federal (7,5).

A nota média mais alta da série, iniciada em 1997, foi registrada em dezembro de 2003, quando foi de 7,7, já, a mais baixa, foi em julho de 2016, quando foi de 5,7.