Grupos identificados com bolsonarismo e petismo seguem sem mudança desde dezembro de 2022
8% se arrependem de voto para presidente em 2022
O cenário de preferência política no final de 2023 segue igual ao de dezembro de 2022. Em uma escala de 1 a 5 em que 1 significa ser bolsonarista e 5, petista, 25% se colocam na escala mais extrema do bolsonarismo, na posição 1 (mesmo índice de dezembro do ano passado), e 7% se posicionam na posição 2 (também igual ao resultado de dezembro do ano passado). No outro extremo, 30% se colocam na posição 5, na posição mais extrema de petismo (ante 32% em dezembro de 2022), e 10%, na posição 4 (eram 9% no final do ano passado). Uma parcela de 21% se coloca no meio dessa escala, na posição 3 (em dezembro de 2022, 20%).
Essa posição no centro da escala (3) é ocupada majoritariamente por homens (57%, ante 43% das mulheres), mais jovens (49% têm até 34 anos, ante 35% na média da população), com nível de escolaridade superior acima da média (32%), tem mais presença do que a média no Sudeste (49%) e se dividem sobre o governo Lula, com 24% de aprovação, 26% de reprovação e 48% de avaliação regular.
Nove em cada dez (90%) pessoas que votaram no segundo turno da eleição de 2022 para presidente dizem que escolheram os melhores candidatos e não se arrependem do voto. Há 8 que avaliam não ter escolhido o melhor candidato, e 1% não responderam. O índice de arrependimento é similar entre quem votou em Lula (9%) e Bolsonaro (7%).
Ainda no universo de pessoas que foram às urnas no segundo turno da eleição presidencial de 2022, 38% dizem que a confiança no candidato que escolheram hoje é maior do que no ano passado, quando votaram. Há 43% que dizem ter a mesma confiança, e 18% têm hoje menos confiança no candidato escolhido do que tinham na eleição.
Entre quem votou em Lula, 40% declaram que a confiança no presidente aumentou desde a eleição, e 41% mantêm o mesmo nível de confiança. Um em cada cinco (19%) eleitores do petista, no entanto, diz ter menos confiança no petista hoje do que quando o escolheram no segundo turno da disputa presidencial.
Na parcela que votou em Bolsonaro, 36% dizem que desde então a confiança no ex-presidente aumentou, 46% declaram que continua a mesma, e para 17% a confiança hoje é menor.