Três quartos (74%) da população com 16 anos ou mais considera o Brasil um país ótimo ou bom para se viver, índice superior ao registrado em dezembro do ano passado, quando 59% tinham a mesma opinião. No mesmo período, a avaliação de que o Brasil é um país ruim ou péssimo para se viver ficou estável, oscilando de 9% para 8%, e caiu pela metade (de 33% para 18%) a taxa dos que acreditam que a vida no país seja regular.
Na série histórica sobre o tema, que tem início em março de 2000 e possui 30 levantamentos, sem incluir o atual, a média dos que consideram o Brasil um lugar bom ou ótimo para se viver é de 65%, e 11% avaliam a vida no país como ruim ou péssima, com 24% de avaliação regular. O resultado positivo mais alto foi registrado em julho de 2005 (80%), e o mais baixo, em abril de 2018 (48%).
Os homens estão mais satisfeitos com a vida no Brasil do que as mulheres (78% a 71%), e a taxa de ótimo ou bom também fica acima da média entre quem tem 45 anos ou mais (82% na faixa de 45 a 59 anos e 81% na faixa de 60 anos ou mais), entre quem estudou até o ensino fundamental (79%) e entre aqueles que aprovam o governo do presidente Lula (81%, ante 71% entre quem reprova).
Questionados se tem mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro, ou, pelo contrário, mais vergonha do que orgulho, 83% disseram ter mais orgulho, e 16%, mais vergonha, e há 2% que deram outras repostas ou preferiram não opinar. Em dezembro do ano passado, 77% diziam ter mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro, e 21%, mais vergonha do que orgulho.
Na média de 32 levantamentos anteriores sobre o tema, desde março de 2000, a média de orgulho de ser brasileiro é de 76%, e a de vergonha, 22%.