Aprovação ao governo Lula oscilou de 38%, em dezembro, para 35%
Para 25%, a vida melhorou após o início do governo Lula, e para 20%, piorou
Para 35% dos brasileiros o governo do presidente Lula é considerado ótimo ou bom, para 30% avaliam é regular e 33% avaliam como ruim ou péssimo. Uma parcela de 2% não opinou. Em comparação à pesquisa anterior, de dezembro de 2023, a taxa de ótimo ou bom oscilou três pontos para baixo (era 38%), a taxa de regular ficou igual (era 30%) e a taxa de ruim ou péssimo oscilou três pontos para cima (era 30%). Na primeira pesquisa realizada em março de 2023, a aprovação ao governo alcançava 38% e se manteve nesse patamar durante o primeiro ano de seu governo.
A taxa de aprovação ao governo Lula é mais alta entre os menos instruídos (47%), entre os que têm 45 a 59 anos (42%), entre os possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (40%), entre os funcionários públicos (47%), entre os simpatizantes do PT (69%), entre os moradores da região Nordeste (48%), entre os católicos (43%, ante 25% entre os evangélicos), entre os eleitores de Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (68%, ante 7% entre os eleitores de Jair Bolsonaro), entre os que avaliam que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (74%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou nos últimos meses (68%).
Por outro lado, a taxa de reprovação é mais alta entre os mais instruídos (44%), entre os que possuem renda familiar de mais de 5 a 10 salários mínimos (48%), entre os assalariados registrados (40%), entre os empresários (71%), entre os simpatizantes do PL (81%), entre os que não têm partido de preferência (42%), entre os que se autodeclararam como brancos (41%), entre os evangélicos (43%, ante 29% entre os católicos), entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (66%, ante 5% entre os eleitores de Lula), e entre os que avaliam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses (64%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal piorou nos últimos meses (64%).
Na análise por segmentos, observam-se oscilações mais expressivas na taxa de aprovação entre os que têm 35 a 44 anos (de 38%, em dezembro, para 31%), entre os moradores da região Sudeste (de 36% para 31%), entre os moradores da Região Metropolitana (de 39% para 34%) e entre os que se autodeclararam como pretos (de 46% para 38%). Já, na taxa de reprovação são observadas oscilações mais expressivas entre os que têm 35 a 44 anos (de 32%, em dezembro, para 40%), entre os que têm 45 a 59 anos (de 27% para 34%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (de 38% para 48%).
Entre os evangélicos, a taxa de reprovação foi de 38% para 43%, entre dezembro e agora. Comparando o atual resultado com a pesquisa realizada em março de 2023, observa-se um crescimento de oito pontos percentuais no índice de reprovação do presidente. Entre os católicos a reprovação aumentou quatro pontos no mesmo período (de 25% para 29%).
Em comparação aos mandatos anteriores de Lula, em período semelhante de tempo, as atuais taxas de avaliação de governo são as piores: em março de 2004, 38% aprovavam o governo do petista e 17% o reprovavam, e em março de 2008 (no segundo mandato), 55% o aprovavam e 11% o reprovavam.
Já, em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL), em período semelhante de tempo, Lula tem um desempenho melhor: em abril de 2020, 33% aprovavam a gestão Bolsonaro e 38% a reprovavam.
O atual levantamento foi realizado nos dias 19 e 20 de março de 2024, com 2.002 entrevistas presenciais em 147 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
58% CONSIDERAM QUE LULA FEZ MENOS DO QUE ESPERAVAM ATÉ AGORA
Há um ano, 51% consideravam que o presidente tinha feito menos do que esperavam.
As taxas de avaliação sobre as realizações do governo Lula ficaram estáveis no período de dezembro de 2023 a março deste ano. A maior parcela (58%) avalia que o petista fez pelo país menos do que se esperava (era 57% em dezembro), para 24%, Lula fez o que se esperava (mesmo índice anterior) e para 15%, fez mais do que se esperava (era 16% em dezembro). Uma parcela de 3% não opinou ou deu outras respostas (era 4% em dezembro). Em relação à pesquisa realizada em março de 2023, observa-se um aumento de sete pontos percentuais na parcela dos que avaliam que o presidente fez menos do que se esperava de 51% para 58%).
Entre os evangélicos, 67% avaliam que Lula fez menos do que esperavam, índice que fica nove pontos acima da média. Entre os que têm renda familiar entre 2 e 5 S.M. esse índice é de 65%, contra 55% na parcela que recebe até 2 S.M.
Quando questionados se a vida melhorou, ficou igual ou piorou após o início do governo Lula, a maioria (56%) declarou que ficou igual, 25% declararam que melhorou e 20% que piorou.
A taxa daqueles que avaliam que a vida melhorou após o início do governo Lula é mais alta entre os menos instruídos (34%), entre os possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (29%), entre os simpatizantes do PT (50%), entre os moradores da região Nordeste (33%), entre os que aprovam o governo do petista (56%), entre os eleitores de Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (46%, ante 6% entre os eleitores de Jair Bolsonaro), entre os que avaliam que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (58%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou nos últimos meses (62%).
Em contrapartida, a taxa daqueles que avaliam que a vida piorou é mais alta entre os mais instruídos (27%), entre os empresários (48%), entre os simpatizantes do PL (45%), entre os que se autodeclararam como brancos (25%), entre os que reprovam o governo Lula (49%), entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (39%, ante 4% entre os eleitores de Lula), entre os que avaliam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses (42%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal piorou nos últimos meses (53%).
Os brasileiros estão divididos quanto as vitórias e derrotas do governo Lula. Uma parcela de 44% avalia que o governo Lula está tendo mais vitórias do que derrotas, 42% avaliam que o governo está tendo mais derrotas do que vitórias, 6% avaliam que o governo não está tendo vitórias e nem derrotas e 3% avaliam que o governo está tendo vitórias e derrotas na mesma proporção. Uma fração de 6% não opinou.
PESSIMISMO EM RELAÇÃO AO FUTURO DO GOVERNO LULA CRESCEU NO ÚLTIMO ANO
Índice foi de 21%, em março do ano passado, para 30%
De março do ano passado para agora, a taxa de pessimistas com o futuro do governo Lula cresceu. Uma parcela de 30% avalia que o presidente Lula fará, daqui para frente, um governo ruim ou péssimo (era 28% em setembro e 21% em março do ano passado), 22% avaliam que petista fará um governo regular (era 26% em setembro e 27% em março do ano passado) e 46% que fará um governo ótimo ou bom (era 43% em setembro e 50% em março do ano passado). Uma fração de 2% não opinou (mesmo índice de setembro de 2023).
A taxa de pessimistas com o futuro do governo Lula é mais alta entre os mais instruídos (40%), entre os que possuem renda familiar de mais de 10 salários mínimos (50%), entre os empresários (56%), entre os simpatizantes do PL (73%), entre os evangélicos (39%), entre os que reprovam o governo Lula (79%), entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (59%, ante 4% entre os eleitores de Lula), entre os que avaliam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses (58%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal piorou nos últimos meses (60%).
Em contrapartida, a taxa de otimistas com o futuro do governo Lula é mais alta entre os menos instruídos (53%), entre os funcionários públicos (59%), entre os simpatizantes do PT (82%), entre os moradores da região Nordeste (59%), entre os que aprovam o governo do petista (91%), entre os eleitores de Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022 (78%, ante 16% entre os eleitores de Jair Bolsonaro), entre os que avaliam que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (83%) e entre os que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou nos últimos meses (79%).