Vantagem de Alckmin diminui em SP, mas ele ainda venceria no 1º turno

DE SÃO PAULO

Relatório Governo - SP
Relatório Senado - SP

O início do horário eleitoral na TV e no rádio não trouxe alterações significativas para a disputa pelo governo do Estado de São Paulo, que tem Geraldo Alckmin (PSDB) na liderança, com 53% das intenções de voto. Embora esse índice represente uma oscilação negativa na comparação com o obtido pelo atual governador na primeira quinzena de agosto, quando tinha 55%, ele ainda o levaria a uma vitória no primeiro turno da eleição. Seu adversário mais próximo continua a ser Skaf (PMDB), que subiu de 16% para 22% entre os levantamentos de agosto e setembro.

Em seguida aparecem Alexandre Padilha (PT), com 7% (tinha 5% no levantamento anterior), e Gilberto Natalini (PV), Raimundo Sena (PCO), e Laércio Benko (PHS), com 1%. Os candidatos Wagner Farias (PCB), Maringoni (PSOL) e Walter Ciglioni (PRTB) não alcançaram 1%. Votos em branco ou nulo somam 8% (na pesquisa anterior, 12%), e 7% não souberam ou não quiseram opinar.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 02 e 03 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 2054 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Alckmin tem 26% das intenções de voto, 6 pontos a mais do que o registrado na primeira quinzena de agosto. Nesse período, que abrange o início do horário eleitoral gratuito nos meios eletrônicos, as menções a Skaf subiram de 4% para 11%. As indicações espontâneas a Padilha somam 3%, 9% afirmam votar em branco ou anular o voto (em agosto, 12%), e 45% não souberam apontar um nome espontaneamente (ante 59% na primeira quinzena de agosto).

Padilha, do PT, viu a rejeição a seu nome aumentar após o início da propaganda eleitoral: na primeira quinzena de agosto, 28% dos eleitores paulistas diziam não votar de jeito nenhum no candidato, índice que agora é de 37%. No mesmo período, a rejeição a Skaf oscilou de 20% para 22%, e a Alckmin oscilou de 19% para 21%. Além deles aparecem Maringoni (17%), Natalini (16%), Ciglioni (16%), Farias (16%), Benko (15%) e Raimundo Sena, rejeitado por 11%. Uma fatia de 6% não rejeita nenhum dos candidatos, 5% rejeitam todos, e 12% não opinaram sobre o tema.
A rejeição ao candidato petista fica em 26% entre os que tem o PT como partido de preferência.

Em um eventual segundo turno entre Alckmin e Skaf, o atual governador teria 57% das intenções de voto, ante 30% do adversário. Votos em branco ou nulo somariam 9%, e 3% não opinaram. Entre os que votariam em Padilha no 1º turno, 45% optam por Skaf em eventual 2º turno contra Alckmin. O tucano teria a preferência de 34% dos eleitores do petista, e 20% votariam em branco ou nulo.

Serra e Suplicy lideram disputa por vaga no Senado

A disputa pela vaga de senador para representar o Estado de São Paulo continua empatada entre José Serra (PSDB), que 35% das intenções de voto, e Eduardo Suplicy (PT), que tem 32%. Na comparação com pesquisa realizada na primeira quinzena de agosto, antes do início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, ambos registraram oscilação positiva: Serra tinha 33%, e o petista, 30%.

Em seguida aparecem Gilberto Kassab (PSD), com 8%; Ana Luiza (PSTU), com 2%; e Marlene Campos Machado (PTB), e Fernando Lucas (PRP), com 1% cada. Os candidatos Kaka Wera (PV), Genildo Moreira (PSB), Senador Fláquer (PRTB), Juraci Garcia (PCO) e Edmilson Costa (PCB) não atingiram 1%. A fatia de indecisos é de 11%, e 8% pretendem votar em branco ou anular seu voto para senador.