Pesquisa Datafolha mostra o ex-prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na liderança nos dois cenários eleitorais pesquisados para a eleição de governador do Estado de São Paulo. Os cenários foram elaborados a partir de nomes que circulam na mídia como potenciais candidatos, os cenários são rodiziados, nunca são apresentados aos entrevistados na mesma ordem.
Nesse levantamento, realizado de 11 a 13 de abril de 2018, foram realizadas 1.954 entrevistas presenciais em 68 municípios paulistas. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário, com sete candidatos, Doria tem 29%, Paulo Skaf (MDB), 20%, Marcio França (PSB), 8%, Luiz Marinho (PT), 7%, Rogério Chequer (NOVO), 2%, e com 1%, cada um, Alexandre Zeitune (REDE) e Lisete Arelaro (PSOL). Brancos e nulos alcançaram 26% e indecisos 5%.
Doria alcança intenções de voto mais altas entre os homens (35%), entre os mais ricos (39%) e entre os que aprovam o governo Alckmin (38%). Na capital paulista, a intenção de voto no ex-prefeito recua para 24%.
No segundo cenário, sem a presença de Skaf, Doria amplia sua vantagem e sobe para 36%, França alcança 10%, Marinho, 9%, Chequer, 3%, e com 2%, cada um, Arelaro e Zeitune. Brancos e nulos somam 32% e indecisos 6%.
O tucano alcança intenções de voto mais altas entre os homens (42%), entre os mais ricos (42%) e entre os que aprovam o governo Alckmin (49%). Na capital paulista, a intenção de voto no ex-prefeito recua para 27%.
Na pergunta espontânea, quando não são apresentados os nomes dos possíveis candidatos, 62% dos paulistas não souberam apontar nenhum nome. Doria e Alckmin lideram as intenções de voto, com respectivamente 6% e 4%. Marcio França e Luiz Marinho foram lembrados, cada um, por 1%. Outras respostas são 5% e brancos e nulos, 21%.
Skaf e Doria são os candidatos mais rejeitados, respectivamente, por 34% e 33%. Seguido, por Marinho (27%), França (22%), Chequer (21%), Arelaro (20%) e Zeitune (19%). Rejeitam todos os candidatos apresentados e não votariam em nenhum deles são 10%, votariam em qualquer um deles são 3% e não opinaram são 7%.
A rejeição à Skaf é mais alta entre os mais ricos e alcança 52%. Já, a rejeição à Doria é mais alta entre os mais instruídos (41%), entre os que têm renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (41%), entre os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes (44%), entre os moradores da capital paulista (49%) e entre os entre os que reprovam o governo estadual de Alckmin (56%).