72% dos paulistanos já assistiram Casa dos Artistas alguma vez; 57% acham que Supla será o vencedor; quando se pergunta o preferido, Supla cai para 47% e Bárbara sobe para 10%

DE SÃO PAULO

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Pesquisa realizada pelo Datafolha no dia 03 de dezembro junto a 1057 moradores a cidade de São Paulo, revela que 72% dos entrevistados já assistiram pelo menos alguma vez o programa Casa dos Artistas exibido diariamente pelo SBT, contra 28% que disseram nunca ter assistido. Observa-se que entre os mais jovens, 84% disseram já ter assistido alguma vez o programa Casa dos Artistas.

Desses, que assistiram alguma vez ao programa, um terço acompanham diariamente a vida dos artistas dentro da casa e 42% têm o hábito de assistir aos domingos. Entre as mulheres, 34% disseram assistir ao programa todos os dias.

Os mais críticos tanto em relação ao programa quanto em relação aos participantes são os mais escolarizados, nesse segmento chega a 23% a reprovação ao programa e a 20% reprovação aos participantes.

Supla é o mais cotado para levar o prêmio do programa, 57% acreditam que o cantor será o vencedor. Alexandre Frota aparece em segundo lugar com 17% das citações, Bárbara Paz obteve 3%, Mary Alexandre 2%, Mateus Carrieri e Patrícia Coelho 1%, cada). Não souberam responder 18% dos entrevistados.

Supla também é o mais querido pelos entrevistados, 48% gostariam que ele fosse o vencedor do programa. Alexandre Frota e Bárbara Paz empatam na segunda colocação com 11% e 10%, respectivamente. A seguir aparecem Mary Alexandre (6%), Matheus Carrieri e Patrícia Coelho (2%, cada). Taiguara que já foi eliminado foi citado por 2% e 18% não souberam responder.

Do total de entrevistados, 82% disseram que costumam assistir ao Fantástico exibido pela rede Globo, 13% já assistiram e hoje não assistem mais e 5% nunca assistiram.

Entre os motivos apontados pelos que deixaram de assistir ao Fantástico, 34% citam o conteúdo do Fantástico, sendo que 13% o consideram repetitivo, 7% acham que não tem nada de interessante e 4% acham que há excesso de notícias sobre guerra e violência.

Outros 20%, disseram que não assistem TV nesse horário e 18% passaram a assistir ao programa Casa dos Artistas e 12% disseram preferir os programas do SBT, sem ter citado especificamente o programa Casa dos Artistas.

Preferem assistir à Casa dos Artistas principalmente os mais jovens (33%), os que estudaram até o 2º grau (24%), os que têm maior renda familiar mensal (30%) e os que pertencem à classe C.

Cerca de 60% costumam assistir, mesmo que de vez em quando, ao programa No Limite exibido pela Rede Globo aos domingos após o Fantástico. Desses 20% assistem todos os domingos e 15% em média, duas vezes por mês.

No limite e Casa dos Artistas dividem a preferência dos paulistanos

Considerando-se apenas os entrevistados que costumam assistir a Casa dos Artistas e No Limite, as opiniões se dividem em relação ao melhor programa : 45% consideram Casa dos Artistas melhor e 44% acham No Limite melhor. Para 8% os dois programas são iguais e 2% acham que nenhum é melhor.

Casa dos Artistas é considerado melhor especialmente pelas mulheres (51%), pelos que têm 41 anos ou mais (49%), pelos que têm renda familiar superior a vinte salários mínimos (50%) e pelos que fazem parte das classes mais altas (49%). Preferem No Limite, os homens (52%), os mais escolarizados (53%) e os que pertencem à classe C (48%).

Entre os motivos apontados pelos que preferem Casa dos Artistas a No Limite, destacam-se as referências aos artistas (63%), sendo que 28% preferem esse programa para poderem conhecer melhor o dia a dia dos artistas e 15% para conhecerem a personalidade de cada um. As referências ao formato do programa aparecem com 54%, destacando-se o fato de ser engraçado (24%), de ter brincadeiras entre os participantes (11%) e o conforto dos participantes (10%). Outros 9% destacaram a inovação do programa.

Os principais motivos apontados pelos que preferem No Limite são em relação aos participantes (61%), que aprendem a sobreviver no mato (21%), que estão lutando para ganhar o prêmio (10%), por terem que comer comidas estranhas (9%) e por serem pessoas comuns (7%).

As referências ao programa atingiram 43%, destacando-se o fato de ser uma aventura real (16%), por ser ao ar livre (12%) e por testar o limite físico dos participantes.

As referências às provas foram cotadas por 40%, sendo que 13% acham que as provas são competitivas, 12% por terem aventura e ação e por serem mais difíceis.