Avaliação da Faculdade e do curso é positiva

DE SÃO PAULO

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Nota média para faculdade é 7,8 e para o curso 8,5

Tanto a faculdade quanto o curso foram bem avaliados pela maioria dos entrevistados em levantamento realizado pelo do Datafolha, com 312 universitários possuidores de telefone, de faculdades públicas e particulares da cidade de São Paulo. O levantamento foi realizado entre 07 e 12 de outubro de 2003 e a margem de erro máxima é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 88%, a faculdade é ótima ou boa. Entre os que fizeram cursinho a aprovação da faculdade atinge 93%, entre os que não trabalham 92% e 90% entre os estudantes de universidades públicas e da área de exatas. Para 12% a faculdade é regular e 1% considera ruim ou péssima.

A nota média atribuída à faculdade é 7,8. Entre os entrevistados que não trabalham a nota atribuída é 8,2. Entre os que estudam em universidades públicas a nota atribuída à faculdade é maior do que entre os que estudam em faculdades particulares (8,1 contra 7,8). Entre os entrevistados que fizeram cursinho a nota é 8,1, já entre os que não fizeram ela é 7,7. Atribuem nota máxima à faculdade 11% dos entrevistados, 37% nota oito e 26% nota sete.

A maioria (93%) considera o curso que estuda ótimo ou bom. Para 7% o curso é regular, índice que alcança 13% entre os que têm de 21 a 25 anos e 11% entre os estudantes da área de exatas.

A nota média atribuída ao curso é 8,5. Entre os estudantes de faculdades particulares a nota do curso é maior do que entre os que estudam em universidades públicas (8,6 contra 8,0) e entre os que não trabalham é maior do que entre os que trabalham (8,7 contra 8,4). Considerando-se o tipo de curso verifica-se que a nota é mais alta entre os estudantes da área de biológicas (8,8). Os estudantes de exatas são o único segmento a atribuir nota inferior a verificada no total da amostra: 7,9.

Para 44% dos entrevistados o ensino da faculdade onde estudam é muito forte. Entre os estudantes de universidades públicas este índice é maior do que entre os fazem faculdades particulares (72% contra 40%). Consideram o ensino muito forte principalmente os universitários que fizeram cursinho (57%), os que estudam na área de exatas e biológicas (55%, cada) e os que trabalham com estagiários/trainees (52%).

Consideram o ensino da faculdade um pouco forte 38% dos entrevistados. Entre os que têm idade de 26 a 30 anos e pertencem às classes C/D ou E este percentual é de 48%, cada. Entre os que trabalham como funcionários efetivos 47% consideram o ensino um pouco forte e entre os estudantes da área de humanas 44% têm essa opinião. Já entre os estudantes de faculdades particulares este índice é maior do que entre os que estudam em faculdades públicas (41% contra 20%).

Para 12% o ensino é um pouco fraco, para 2% é forte e 1% acham que o ensino da faculdade é muito fraco. Não souberam responder 3% dos entrevistados.

O ensino que recebem da faculdade é o que imaginaram para 45% dos universitários ouvidos pelo Datafolha. Entre os estudantes do segundo ano esse percentual alcança 56%, 52% entre os estagiários/trainees e 51% entre os que pertencem às classes C/D ou E. O ensino da faculdade é o que imaginavam principalmente para os estudantes de faculdades particulares (46% contra 41% dos universitários da rede pública).

Segundo 34% o ensino que recebem da faculdade é mais forte do que imaginavam. Têm esta opinião principalmente os estudantes da área de biológicas (53%), os estudantes de faculdades públicas (42% contra 33% dos estudantes de faculdades particulares), os mais pobres (42%) e os que estão no primeiro ano (40%).

Para 20% o ensino da instituição é mais fraco do que imaginavam. Entre os estudantes do quarto e quinto ano esse índice é de 28% e entre os que trabalham como efetivos chega a 25%. Não soube responder 1% dos entrevistados.

Reconhecimento da faculdade, localização e preço foram os fatores mais importantes para a escolha da faculdade

Questionados a responder espontaneamente qual foi o fator mais importante na escolha da faculdade/universidade, os universitários da cidade de São Paulo, que possuem telefone, consideraram principalmente o reconhecimento da instituição, a localização e o preço.

Tanto o reconhecimento da faculdade quanto à localização foram o fator mais importante na escolha da faculdade para 29% dos entrevistados cada.

O reconhecimento da instituição foi o fator mais importante para a escolha da faculdade, principalmente na opinião dos mais ricos, dos que fizeram cursinho (43%, cada), dos que fazem cursos na área de biológicas (39%),d os mais jovens e dos que trabalham como estagiários ou trainees (37%, cada) e os pertencentes às classes A/B (33%).

Dentre os que consideram o reconhecimento da faculdade o fator mais importante, 23% citam o fato da faculdade ter tradição e renome, 2% ela ser uma das melhores na área escolhida e 1% levou em consideração a grade curricular oferecida pela instituição, mesmo percentual dos que citaram que a instituição tem o melhor método de ensino e é bem conceituada pelo MEC.

Citam a localização como fator mais importante especialmente os mais velhos (53%), os que trabalham como funcionários efetivos (39%), os que não fizeram cursinho (37%) e os que pertencem às classes C/D ou E (35%).

Dos que consideraram a localização o fator mais importante, 24% dizem que a escolha foi importante pela faculdade ser próxima a residência, 3% por ser próxima ao trabalho, 2% por ser próxima de ambos e 1% por ser próxima ao metrô.

Para 21% o fator mais importante está relacionado a preços e custos, percentual que chega a 30% entre os estudantes da área de exatas. Entre os que citam preço e custos o fator mais importante na escolha da faculdade, 13% afirma que escolheram a faculdade porque a mensalidade é barata, 6% pelo fato de ser gratuita e 1% cita que empresa em que trabalha oferece bolsa de estudos.

Para 5% a indicação de amigos, parentes, pessoas do trabalho ou de quem já estudou na instituição foi o fator mais importante para a escolha da faculdade. A qualidade dos professores foi o fator para 4%. O fato de ter conseguido passar apenas na faculdade que está estudando atualmente foi o fator mais importante para 2%, mesmo percentual dos que citaram os equipamentos e instalações da faculdade.

A integração colégio/faculdade, ou seja, o fato de ter feito o colegial na mesma instituição, o curso ser novo e oferecido por poucas faculdades e a facilidade do vestibular obtiveram cada um 1% das respostas.

Indagados também sobre qual o fator mais importante para a escolha do curso, 40% citam a identificação com o curso. Têm esta opinião principalmente os universitários que não trabalham (52%), que fizeram cursinho (50%), as mulheres (48% contra 33% dos homens), os universitários de faculdades públicas (48% contra 39% dos que estudam em faculdades particulares) e os que estudam na área de biológicas (47%).

Consideram o trabalho/a área de atuação o principal fator para a escolha do curso 38%, índice que alcança 51% entre os universitários da área de exatas, 47% entre os mais velhos, 44% entre os que fizerem cursinho e 43% entre os homens.

Dos que afirmaram que o trabalho foi principal fator para a escolha do curso, 13% citaram o fato de já trabalharem na área, 9% a possibilidade de escolher a campo. O aperfeiçoamento na área foi o motivo de escolha para 8%, a área ser promissora no mercado de trabalho foi motivo para 3%. A oportunidade de emprego e a chance de alcançar bons cargos profissionais foram motivo para 2%, cada. Para 1% a estabilidade profissional que o curso pode proporcionar foi o fator mais importante para a escolha do curso.

Para 5% indicação de pais, amigos e profissionais da área foi motivo de escolha do curso, percentual que alcança 13% entre os que trabalham como estagiários/trainees e a 11% entre os mais ricos.

Ajudar as pessoas e comunidades sociais foi o fator de escolha do curso para 4%, índice que atinge 12% entre os estudantes da área de biológicas e 10% entre os mais velhos.

Ter uma visão acadêmica foi o motivo da escolha do curso de 3% dos entrevistados. Entre os estudantes de universidades públicas este índice é de 11%. Para 2% o fator mais importante para a escolha do curso foi dar continuidade na mesma área que já haviam estudado.

Aumento de salário, concorrência ser menor, curso ser o mais barato da área em que deseja atuar e resolver os problemas da país foram o principal fator de escolha do curso para 1% cada.

Metade dos entrevistados tomou conhecimento da faculdade através de amigos e parentes

Metade (52%) dos entrevistados tomou conhecimento da faculdade/universidade que estuda através de amigo e parentes. Entre os estudantes da área de exatas este percentual atinge 60%.

Tomaram conhecimento da faculdade através da escola ou cursinho 21% dos entrevistados, 12% conheceram a faculdade através de anúncios de TV, 7% através de anúncios na internet, 6% pelos jornais. Conheceram a faculdade/universidade que estudam através de outdoors ou revistas 5%, cada e 2% dizem ter conhecido a faculdade através de anúncios em rádio.

Antes de ingressar à faculdade 35% dos entrevistados frequentaram o cursinho preparatório para o vestibular. Os alunos de faculdades públicas frequentaram mais o cursinho do que os alunos de faculdades particulares (63% contra 31%). Entre os universitários que não trabalham o percentual de quem frequentou cursinho atinge 46%.

Não frequentaram cursinho 65% dos entrevistados, índice que atinge 89% entre os mais velhos e 73% entre os que trabalham e são efetivos.

Para 38% o vestibular foi um pouco fácil. Consideram que o vestibular foi um pouco fácil especialmente os estudantes de faculdades particulares (41%), os que não fizeram cursinho (44%).

Dizem que o vestibular foi um pouco difícil 26% dos entrevistados. Entre os universitários da rede pública, 32% têm esta opinião e na área de exatas este percentual é de 31%.

O vestibular foi muito difícil para 12%. Foi muito difícil principalmente para os estudantes das universidades públicas (34% contra 9% dos que fazem faculdades particulares). Entre os estudantes da área de exatas, 31% têm essa opinião.

Consideraram o vestibular fácil 1% e não souberam responder 2% dos entrevistados.

62% dos entrevistados que trabalham, estudam na área de atuação profissional

Dos universitários entrevistados pelo Datafolha, 65% afirmam que trabalham. Estão no mercado de trabalho principalmente os mais velhos (79%), os estudantes de quarto ou quinto ano (78%), os que pertencem às classes C/D ou E (77%), os estudantes da área de exatas (76%) e os que têm renda familiar mensal entre 10 e 20 salários mínimos. (75%).

Dentre os entrevistados que trabalham, 40% são funcionários efetivos, 19% são estagiários ou trainees e 6% são empresários ou autônomos. Entre os estudantes de universidades públicas é maior o número de estagiários do que entre os estudantes de faculdades particulares (24% contra 19%). Não trabalham 35% dos universitários entrevistados.

Dos entrevistados que trabalham, 62% afirmam que o curso em que estudam é da mesma área em que atuam profissionalmente. Isso ocorre mais entre os estudantes de faculdades particulares do que entre os de universidades públicas (65% contra 40%), mais entre os estagiários ou trainees do que entre funcionários efetivos (85% contra 50%) e mais entre os que não freqüentaram cursinho do que entre os que freqüentaram (65% contra 54%). Entre os estudantes de cursos da área de exatas o percentual do que fazem curso de graduação na mesma área do trabalho atinge 68%.

*Valor médio da mensalidade é de R$ 643,00
16% têm bolsa de estudos*

O valor médio da mensalidade do curso dos universitários de faculdades particulares é de R$ 643,00. Entre os estudantes da área de biológicas o valor médio da mensalidade é de R$ 760,00 contra R$ 656,00 pago pelos estudantes da área de exatas e R$ 609,00 pelos estudantes da área de humanas. Os entrevistados que fizeram cursinho pagam em média R$ 711,00 e os que não trabalham R$ 708,00.

Para 24% o valor da mensalidade está entre R$ 600,00 e 700,00. Pagam entre R$ 500,00 e R$ 600,00, 21% dos entrevistados. Para 19% o valor pago pela mensalidade do curso está entre R$ 400,00 e R$ 500,00 e 15% pagam entre R$ 700,00 e 800,00. Segundo 8% o valor pago pela mensalidade está entre R$ 800,00 e R$ 1000,00 e 3% pagam mais que R$ 1000,00 pelo curso que estudam.

Consideram o valor da mensalidade caro, 64% dos estudantes de faculdades particulares. Têm essa opinião principalmente os que trabalham como estagiários/trainees (77%) e os estudantes da área de biológicas (74%).

O valor da mensalidade é adequado para 29%, entre os entrevistados que não trabalham esse percentual é de 36%. Acham o valor da mensalidade barato 4% e 2% não souberam responder.

Possuem bolsa de estudos 16% dos estudantes de faculdades particulares. Destes 5% têm bolsa de até 25%, mesmo percentual dos que têm bolsa de mais de 25% até 50%. Possuem bolsa de mais de 50% até 75% 4% dos entrevistados e 2% têm bolsa de mais de 70%.

Questionados sobre quem paga a mensalidade do curso de graduação, 47% dos universitários de faculdades particulares afirmam que são os pais e 43% que é o próprio entrevistado o responsável pelo pagamento da mensalidade.

Entre os que entrevistados que não trabalham chega a 84% o percentual dos que têm a mensalidade paga pelo pais, taxa que atinge 69% entre os que frequentaram cursinho, 63% entre os estudantes da área de biológicas e a 53% entre os que trabalham como estagiários/trainees.

Estudam em faculdades particulares 88% dos entrevistados. Desses 59% são homens e 41% mulheres. Estão matriculados em faculdades particulares 12% dos entrevistados, dos quais 52% são homens e 48% mulheres.

Entre os que estudam em universidades públicas, 35% pertencem à classe A, 56% à classe B e 9% à classe C. Entre os que frequentam universidades particulares essas taxas são 31%, 51% e 17% respectivamente.

Fazem curso na área de humanas 65% dos entrevistados, 18% na de exatas e 17% na de biológicas. Fazem curso na área de humanas principalmente os mais ricos (73%), os que estudam em faculdades particulares (67%) e os funcionários efetivos (73%). Estudam na área de exatas principalmente os que têm renda familiar entre 10 e 20 salários mínimos (23%) e os estudantes de universidades públicas (33%). Na área de biológicas fazem principalmente os mais pobres (22%).

Estão matriculados em cursos da área de humanas mais mulheres do que homens (52% contra 48%) o mesmo ocorre na área de biológicas (66% de mulheres contra 34% de homens). Por outro lado na área de exatas a maioria (88%) são homens e 12% mulheres.

Fazem Administração de Empresas 13% dos entrevistados, percentual idêntico dos que estudam Direito. Psicologia é o curso de 4% dos entrevistados, mesmo percentual do que estudam Fisioterapia e Educação Física. Sistema de Informação, Letras, Pedagogia, Turismo, Publicidade e Jornalismo é o curso de 3% dos entrevistados cada um. Economia, Arquitetura, Marketing, Engenharia Mecânica, Civil e de Computação é o curso de 2% dos entrevistados cada um.

O curso de graduação escolhido pelos entrevistados tem em média duração de 4 anos.