Antonio Imbassahy e Cesar Maia do PFL são os primeiros colocados

DE SÃO PAULO

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O prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL) é o primeiro colocado no ranking de prefeitos de nove capitais brasileiras elaborado pelo Datafolha. Cesar Maia (PFL), prefeito do Rio de Janeiro, subiu seis posições em relação ao ranking de 2002 e agora ocupa o segundo lugar. O levantamento foi realizado entre os dias 08 e 12 e 15 de dezembro.

O ranking leva em consideração, em primeiro lugar, a nota média obtida por cada governante.

Em abril de 1999 o Datafolha passou a incluir em suas pesquisas de avaliação dos governantes (presidente, governadores e prefeitos) a composição do índice de popularidade. O índice varia de 0 (reprovação total) a 200 (aprovação absoluta) e é calculado subtraindo-se as taxas da avaliação negativa (ruim/péssimo) das avaliações positivas (ótimo/bom). A esse resultado soma-se 100 (para evitar a ocorrência de números negativos), chegando-se assim ao índice de popularidade. Para o cálculo do índice de popularidade são excluídas as taxas de não sabe.

A nota média atribuída ao desempenho de Antonio Imbassahy (PFL) é 6,9. O prefeito de Salvador que está em seu segundo mandato é aprovado por 62% dos moradores da capital baiana, 25% consideram seu desempenho regular e 11% o reprovam. Em comparação com a pesquisa realizada em dezembro de 2002 observa-se que a avaliação positiva de Imbassahy subiu oito pontos percentuais, de 54% para 62%, crescimento que garantiu ao prefeito a liderança no ranking, há um ano o pefelista ocupava a segunda posição. O índice de popularidade do prefeito é 152. Essa é a maior taxa de aprovação ao desempenho do pefelista desde o início de seu segundo mandato. Em junho de 2001 era aprovado por 51%, em dezembro do mesmo ano essa taxa subiu para 57%, oscilou para 54% em dezembro de 2002 e agora chaga a 62%.

O segundo colocado no ranking é Cesar Maia (PFL), prefeito do Rio de Janeiro, com nota média 6,8. Maia assumiu a administração da cidade do Rio de Janeiro em 2001; seis meses após a posse era aprovado por 28%, em dezembro de 2001 essa taxa oscilou para 27%. Há um ano, em dezembro de 2002, 33% aprovavam seu desempenho. Hoje Cesar Maia atinge sua maior taxa de aprovação (61%), taxa 28 pontos maior do que verificada há um ano. Consideram-no regular 23% e 14% o reprovam. Seu índice de popularidade é 147.

Fernando Pimentel (PT), prefeito de Belo Horizonte, é o terceiro colocado. Pimentel que assumiu a administração de Belo Horizonte em novembro de 2001, mantém a mesma posição conquistada no ano passado. Sua nota média é 6,2 e seu índice de popularidade é 146. A parcela dos moradores de Belo Horizonte que consideram seu desempenho ótimo ou bom subiu dezoito pontos percentuais em um ano: em dezembro de 2002, 35% o aprovavam, hoje são 53%. Um terço (28%) considera sua administração regular e 11% ruim ou péssima.

Ângela Amim (PP), prefeita de Florianópolis, que está em seu segundo mandato perdeu três posições no ranking e agora ocupa o quarto lugar. A nota média atribuída a Ângela é 6,0 e seu índice de popularidade é 130. Na primeira pesquisa realizada pelo Datafolha para aferir a popularidade da prefeita em seu segundo mandato, em junho de 2001, mostrava que Ângela Amin era aprovada 68% e reprovada por 10% dos moradores de Florianópolis, em dezembro de 2002 a taxa de aprovação caiu para 63% e a de reprovação passou para 15%. Hoje 56% aprovam seu desempenho, 18% a consideram regular e 26% a reprovam.

João Verle (PT), prefeito de Porto Alegre, que substituiu Tarso Genro em abril de 2002 ocupa a quinta posição no ranking. João Verle tem nota média 5,7 e índice de popularidade 130. Apesar de manter a mesma posição ocupada no ranking há um ano, a aprovação ao petista cresceu nove pontos, de 33% para 42%. Para 41% seu desempenho é regular e 13% o consideram ruim ou péssimo.

A sexta posição é ocupada pelo prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi (PFL). O pefelista que está em seu segundo mandato ocupa a mesma posição conquistada em dezembro de 2002. A nota média atribuída ao prefeito é 5,5 e seu índice de popularidade é 111. Hoje 40% dos moradores de Curitiba aprovam seu desempenho, 29% o consideram regular e 30% ruim ou péssimo. A taxa de reprovação é a maior desde o início de seu primeiro mandato em 1997.

A prefeita de São Paulo (PT), Marta Suplicy, ocupa o sétimo lugar no ranking. Marta passou da nona para a sétima colocação em relação ao ranking de 2002. Sua nota média é 4,9 e seu índice de popularidade é 96. Um terço (32%) dos moradores da capital paulista considera seu desempenho ótimo ou bom, para 31% é regular e 36% a reprovam. Há um ano 23% aprovavam seu desempenho, índice que oscilou para 20% em março de 2003 e subiu para 34% em outubro deste ano.

João Paulo (PT), prefeito de Recife, perdeu quatro posições e agora ocupa o oitavo lugar no ranking. O petista tem nota média 4,5 e índice de popularidade 85. João Paulo tem agora a maior taxa reprovação desde o início de seu mandato em 2001. Na primeira pesquisa de avaliação de sua administração realizada em junho de 2001, 35% aprovavam seu desempenho e 20% reprovavam. Seis meses depois, em dezembro de 2001, a aprovação caiu para 28% e a reprovação subiu para 30%. Em dezembro do ano passado o prefeito conseguiu uma ligeira recuperação, era aprovado por 32% e reprovado por 25%. Hoje 26% consideram sua administração ótima ou boa, para 33% é regular e para 40% é ruim ou péssima.

Juraci Magalhães (PMDB) ocupa a última posição no ranking Datafolha. O prefeito de Fortaleza é reprovado por metade dos moradores da capital cearense (51%). Sua nota média é 4,2 e seu índice de popularidade 72. A reprovação ao desempenho do peemedebista atinge o maior índice desde o início de seu primeiro mandato em 1997. Magalhães terminou o seu primeiro mandato em dezembro de 2000 sendo aprovado por 52% e reprovado por 17%. Em junho de 2001 a aprovação ao seu desempenho caiu para 32%, oscilando para 35% em dezembro do mesmo ano e caiu para 30% em dezembro do ano passado.