Entre uma série de instituições, que incluem Congresso Nacional, Presidência da República, Igreja Católica e Imprensa, além de redes sociais, estas últimas alcançaram, ao lado da imprensa, o maior prestígio e importância na sociedade brasileira, segundo os paulistanos.
Para 65%, as redes sociais na internet têm muito prestígio na sociedade brasileira, enquanto 21% avaliam que tem pouco prestígio, e 8%, nenhum prestígio. A fatia dos que avaliam as redes sociais com muito prestígio é similar à verificada para a imprensa (61%).
Em seguida, considerando somente a taxa de muito prestígio, aparecem Igreja Católica (35%), Forças Armadas (27%), Igreja Universal do Reino de Deus (28%), sindicato de trabalhadores (20%), Poder Judiciário, incluindo juízes e promotores (20%), Presidência da República e ministérios (19%), partidos políticos (16%) e Congresso Nacional, incluindo deputados federais e senadores (12%).
Uma comparação com pesquisa realizada em março de 2007 mostra que todas as instituições perderam prestígio desde então. Nessa pesquisa, em que redes sociais não foram incluídas, a imprensa era considerada como portadora de muito prestígio por 65%, o índice mais alto. Em seguida aparecia Igreja Católica (52%), Forças Armadas (38%), Igreja Universal (36%) e sindicatos de trabalhadores (36%). O Congresso Nacional já obtinha o menor percentual de muito prestígio naquela época (20%).
Sobre a capacidade de influência e poder de cada uma dessas instituições, além das redes sociais, 72% dizem que estas últimas têm muita influência na sociedade brasileira, outros 18% avaliam que têm pouca influência, e 5%, nenhuma influência. O índice de muita influência obtido pelas redes sociais, neste caso, é similar ao verificado quando citada a imprensa (70%).
A Igreja Católica (34%) e a Igreja Universal do Reino de Deus (32%) vêm a seguir, com o mesmo patamar de grande influência, segundo os paulistanos. Os partidos políticos têm muita influência na avaliação de 28%, seguidos por sindicatos de trabalhadores (27%), Congresso Nacional (26%) e Forças Armadas (25%).
Quando comparado ao resultado de 2007, somente a capacidade de muita influência da imprensa não caiu desde então. As redes sociais também não estavam incluídas nessa pesquisa, que tinha a Presidência da República avaliada por 52% como muito capaz de influenciar a sociedade brasileira. Em seguida apareciam Igreja Católica (49%), Poder Judiciário (47%) e Congresso Nacional (45%).
As entrevistas foram feitas em todas as regiões da cidade, com 805 entrevistados que representam a população da cidade de São Paulo. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou para menos.