Marcha evangélica reúne 200 mil pessoas na capital paulista

DE SÃO PAULO

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A edição de 2013 da Marcha para Jesus reuniu cerca de 200 mil pessoas, um público 40% menor do que os 335 mil registrado no ano passado pelo Datafolha.

De acordo com a medição realizada neste ano, o horário no qual houve maior concentração de público foi às 13h, quando cerca de 161 estavam no local do evento.

A maior parte dos participantes da Marcha para Jesus 2013 acredita que a homossexualidade pode ser tratada com acompanhamento espiritual ou psicológico e concorda com opiniões do pastor e deputado federal Marco Feliciano sobre questões envolvendo homossexuais.

As questões a respeito do tema foram feitas junto a 1.911 pessoas, durante todo o evento deste ano, e os resultados para o total da amostra tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre quatro opções a apresentados sobre o conceito de homossexualidade, destacaram-se a fatia dos participantes que acreditam que a homossexualidade é uma opção sexual feita pela pessoa (37%) e a dos que veem a homossexualidade como uma característica psicológica, adquirida na infância ou adolescência (35%).

Para 7%, é uma característica genética que acompanha a pessoa desde o nascimento, e 6% acreditam que a homossexualidade é uma doença que a pessoa adquire.

Uma fatia de 10% não optou por nenhuma das opções apresentadas e preferiu responder espontaneamente que a homossexualidade é uma doença ou problema espiritual (4%); é influência do mal, do espírito do mal ou do demônio (2%) ou falta de Jesus ou Deus (1%), entre outras respostas menos citadas. Foram 5% os não souberam responder.

Quando questionados se a homossexualidade poderia ser tratada com acompanhamento espiritual, 87% afirmaram que sim, e 13% disseram que não.

Uma fatia menor (71%) também afirma que a homossexualidade pode ser tr %) também afirma que a homossexualidade pode ser tratada com atada com acompanhamento psicológico, e 29 acompanhamento psicológico, e 29% analisam a % analisam a questão de forma contrária e acreditam os homossexuais não podem ser tratados com acompanhamento psicológico.

Entre os participantes da Marcha para Jesus, 92% conheciam ou já tinham ouvido falar do deputado federal e pastor Marco Feliciano. Destes, 46% conheciam e estavam bem informados sobre o pastor, 37% estavam mais ou menos informados e 10% estavam mal informados.

Três opiniões do pastor foram apresentadas aos entrevistados, e a que encontrou maior respaldo foi a seguinte: "Eu conheço pessoas que vieram do homossexualismo, alguns chegaram a ser transformistas e hoje são casados, têm filhos. E foi porque ouviram a palavra e voltaram".

Concordaram com essa afirmação 88% dos que estiveram no evento, sendo que 80% dizem concordar totalmente, e 8%, em parte. Uma fatia de 2%
disse não concordar nem discordar dessa frase, e 8% discordaram (2% em parte, e 6%, totalmente).

Outra colocação do pastor - "A minha formação cristã me ensina que o ato homossexual é errado, que é pecado. Eu não aceito o ato, mas aceito o homossexual" - tem a concordância de 80%, sendo que 71% concordaram totalmente, e 9%, em parte. Os demais se dividem entre os que não concordaram nem discordaram (3%) e aqueles que discordaram da opinião de Feliciano (15%, sendo 4% em parte, e 11%, totalmente).

A opinião de Feliciano de que "depois da união civil, virá a adoção de crianças por parceiros gays, a extinção das palavras pai e mãe, a destruição da família", é corroborada por 69% (57% concordaram com ela totalmente, e 12%, em parte). Os que discordam dela somam 26% (20% discordam totalmente, e 6%, em parte), e 3% disseram não concordar nem discordar.