Cresce apoio à importação de médicos proposta pelo governo federal

DE SÃO PAULO

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Cresceu o apoio dos brasileiros o projeto do governo federal de trazer médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil, aponta pesquisa Datafolha. Atualmente, 54% declaram ser favoráveis à medida, ante 47% no final de junho. A parcela de contrários caiu de 48% para 40%, e os indiferentes são 4% (eram 2%). Não souberam responder 2% (mesmo índice anterior).

O levantamento foi realizado entre 07 e 09 de agosto de 2013, com 2.615 entrevistados em 160 municípios do país. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Taxas acima da média de apoio à medida são vistas entre os homens e entre os menos escolarizados (59% cada um); entre os moradores de municípios de mais de 50 mil a 200 mil habitantes (60%); entre os moradores do Nordeste (60%); entre os simpatizantes do PT (62%); e entre os que avaliam positivamente o governo federal (63%).

Já taxas mais altas de desaprovação são observadas entre os mais escolarizados (52%); entre os que avaliam negativamente o governo Dilma (52%); entre os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes (46%).

O Datafolha também perguntou qual é o principal problema da Saúde no país. Para isso foram apresentadas três frases sobre problemas específicos sobre o tema.

A metade dos entrevistados respondeu como principal problema o desperdício e a má gestão dos recursos existentes - principalmente entre os mais escolarizados (62%). entre os moradores de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes (59% cada um), entre os que avaliam como ruim ou péssimo o governo Dilma (56%).

Para 28%, o principal problema está na falta de estrutura (equipamentos, postos de saúde e hospitais), com destaque entre os mais jovens (37%).

Há ainda uma fatia de 21% que aponta a falta de médicos como o maior problema, principalmente entre os mais pobres (26%) e entre os menos escolarizados (30%).