Recuperação de índices de aprovação ao governo Dilma Rousseff perde força

DE SÃO PAULO

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A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) oscilou positivamente e atualmente 38% consideram seu governo ótimo ou bom, índice oito pontos acima do pior índice de aprovação de Dilma, registrado na última semana de junho (30%), e dois pontos acima de seu desempenho no início de agosto (36%).

Em seus dois anos e nove meses de mandato, o maior índice de aprovação à gestão da petista ocorreu em março deste ano, quando 65% lhe atribuíam um desempenho ótimo ou bom. Entre agosto e outubro, a fatia dos que avaliam o governo Dilma como regular se manteve estável, em 42%, e o índice de desaprovação caiu de 22% para 19%.

Com a ligeira melhora no índice de aprovação, também variou positivamente a nota média atribuída ao governo Dilma, que passou de 6,1 para 6,2 entre agosto e outubro.

Essa estabilidade na aprovação de Dilma, com oscilação dentro da margem de erro, coincide com a estabilidade nos indicadores econômicos medidos pelo Datafolha, como expectativa de inflação, desemprego e situação pessoal.

A expectativa em relação ao aumento da inflação se mantém em patamar alto (54%), no mesmo patamar verificado em agosto (53%) e na última semana de junho (54%). Para 29%, a inflação vai fica como está, e somente 9% acreditam que irá diminuir.

Em relação ao desemprego, o cenário também é estável: 38% acreditam que irá aumentar (ante 39% em agosto), 33%, que ficará como está, e 22% veem queda.

A avaliação de que o poder de compra dos salários irá aumentar oscilou de 28% para 30% desde agosto, em um patamar similar ao dos que acreditam que irá cair (29%, ante 32% na última pesquisa). Há ainda 35% que analisam que o poder de comprar dos salários irá ficar como está.

Para 47%, a própria situação econômica irá melhorar nos próximos meses (índice estável em relação aos 48% registrados em agosto), enquanto 37% acreditam que ela ficará como está, e 12%, que vai piorar.

Avaliam que a situação econômica do país irá ficar como está nos próximos meses 39% dos brasileiros (resultado também estável na comparação com agosto). Para 24%, a economia do país irá piorar nos próximos meses, e 31% avaliam que irá melhorar.

Veja detalhes sobre a pesquisa de avaliação do governo Dilma Rousseff em matéria publicada na Folha de S.Paulo.