41% aprovam Dilma, apoio ainda distante do cenário pré-protestos

DE SÃO PAULO

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A avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) manteve sua trajetória de alta gradual e atingiu 41% de aprovação no final de novembro, índice ligeiramente acima do registrado no início de outubro (38%).

Desde o final de junho, a taxa de aprovação à gestão da petista teve alta de 11 pontos percentuais. O patamar dos que consideram o governo Dilma ótimo ou bom atualmente, porém, ainda está distante do ápice de aprovação atingido em março deste ano (65%).

Após 2 anos e 11 meses, o governo da petista ainda é tido como regular por 40% dos brasileiros (ante 42% no início de outubro), e como ruim ou péssimo por outros 17% (anteriormente, 19%).

Uma análise da avaliação de Dilma por segmentos da população mostra que seu índice de aprovação subiu mais entre os menos escolarizados (de 44% para 50%) e nas regiões Nordeste (de 46% para 52%) e nas regiões Norte/Centro-Oeste (de 39% para 48%).

De 0 a 10, a nota média atribuída ao governo Dilma Rousseff é 6,3.

No plano econômico, os brasileiros dão sinais de que estão mais atentos à alta da inflação e do desemprego, mas que esses fatores, por ora, não abalam o otimismo em relação ao seu poder de compra e à situação econômica pessoal e do país, que estão em trajetória de alta, como mostra matéria publicada na Folha sobre o levantamento

Maioria tomou conhecimento e concorda com prisão de condenados no mensalão

A prisão de condenados no processo conhecido como mensalão no feriado de 15 de novembro chegou ao conhecimento de 82% dos brasileiros, sendo que 28% estão bem informados sobre o caso e 42% estão mais ou menos informados.

Conhecem e concordam: informados de que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, mandou prender os condenados durante o feriado da Proclamação da República, os brasileiros foram questionados se ele agiu bem ou agiu mal ao tomar essa decisão. E a maioria (86%) acredita que ele agiu bem, ante 4% que creem que agiu mal. Uma fatia de 10% não soube opinar.

O Datafolha também informou aos entrevistados que algumas pessoas achavam que o ministro Joaquim Barbosa tomou essa decisão para se promover pessoalmente, e que outras pessoas achavam que ele agiu de forma correta ao determinar a prisão de condenados, e pediu que eles avaliassem com qual dessas opiniões eles concordavam.

A maioria (78%) acredita que Barbosa agiu de acordo com a justiça, e 10% avaliam que ele agiu para se promover.

Confira a análise de Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, e Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff e o cenário eleitoral de 2014.

Veja também detalhes sobre a pesquisa de avaliação do governo Dilma Rousseff em matéria publicada na Folha.