De maneira geral, a maioria dos brasileiros segue pessimista quanto a situação econômica do país, pessoal e com os aspectos macroeconômicos (desemprego, poder de compra e inflação). Com exceção da expectativa da inflação, em todos as questões as taxas de pessimismo bateram recordes negativos.
Seis em cada dez brasileiros adultos (60%) têm a expectativa que a situação da economia do país irá piorar no futuro próximo - este é o terceiro levantamento seguido em que o índice cresce (era 15% em outubro, 28% em dezembro e 55% em fevereiro). Para 23%, a situação ficará como está (era 26% em fevereiro) e para 15% ela melhorará (era 16% em fevereiro, 33% em dezembro e 44% em outubro).
Sete em cada dez entrevistados (69%) acreditam que o desemprego irá aumentar nos próximos meses - a taxa vem subindo desde dezembro (era 26% em outubro, 39% em dezembro e 62% em fevereiro). Enquanto a taxa dos que esperam que o desemprego será menor vem recuado, de 31% em outubro passado para 12%. O mesmo ocorre para os que esperam que o desemprego fique igual, no período o índice foi de 33% para 17%.
Esperam que o poder de compra dos salários diminua nos próximos meses 60% - este é o terceiro levantamento seguido que o índice cresce (era 21% em outubro, 34% em dezembro e 57% em fevereiro). Para 22%, o poder de compra ficará igual (mesmo índice anterior) e para 16% irá aumentar (era 17%).
Para 77%, a inflação irá aumentar (era 81% em fevereiro), para 14% irá ficar como está (era 11%) e para 6%, irá diminuir (era 5%) - este é o primeiro levantamento desde setembro passado (quando era 50%) em que a expectativa de aumento se mantem estável.
O pessimismo quanto a piora da situação econômica pessoal voltou a subir, alcançando o maior índice da série, 33% (ante 26% em fevereiro, 12% em dezembro e 6% em outubro). Para 27% a situação econômica pessoal irá melhorar (era 33% em fevereiro e 51% em dezembro) e para 38% a situação ficará igual (mesmo índice anterior).