A avaliação negativa do desempenho dos deputados federais e senadores que formam o atual Congresso Nacional caiu entre dezembro (53%) e fevereiro (48%), porém a aprovação ficou estável no mesmo período (8% em ambos levantamentos). Houve alta, neste caso, do índice de avaliação regular dos congressistas, que passou de 34% para 38% entre dezembro e fevereiro.
A opinião dos brasileiros sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é menos favorável entre os brasileiros. Para 76%, o peemedebista deveria renunciar ao seu cargo, e 12% avaliam que ele não deveria renunciar. Uma fatia de 12% não opinou. Na comparação com dezembro de 2015, a demanda pela renúncia de Cunha cresceu: à época, 65% apontavam que o peemedebista deveria renunciar, e 26%, que deveria permanecer em seu cargo.
Sobre a eventual cassação do mandato de Eduardo Cunha, 78% são a favor de que isso aconteça. Outros 8% são contrários, 4%, indiferentes, e 9% preferiram não opinar. No levantamento realizado em dezembro do ano passado, esses índices eram 82%, 8%, 2% e 7%. Entre os mais escolarizados, 87% são a favor da cassação do peemedebista, e entre os mais ricos, 91%. Na parcela dos menos escolarizados, esse índice cai para 69%, e atinge 20% a soma das taxas daqueles que são indiferentes ou não opinaram sobre o assunto (ante 13% na média da população).