Apoio à pena de morte no Brasil é a mais alta desde 1991

DE SÃO PAULO

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A maior parcela dos brasileiros declarou ser favorável à pena de morte. Quando questionados se caso houvesse uma consulta à população votariam a favor ou contra a adoção da pena de morte, 57% dos entrevistados declararam que votariam a favor. Esse é o maior índice da série histórica (iniciada em 1991) e em comparação com a pesquisa anterior, de março de 2008, o índice cresceu 10 pontos (era 47%). O atual índice supera os 55% observado em fevereiro de 1993 e em março de 2007. Já, a parcela de brasileiros que declararam que votariam contra à adoção da pena de morte são 39% (era 46% em 2008), 3% não opinaram e 1% é indiferente.

56% são contra a posse de armas

A maioria dos brasileiros adultos (84%) é favorável à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Uma parcela de 14% declarou ser contra à redução e 2% não opinaram. Em comparação com a pesquisa anterior, de abril de 2015, os índices se mantiveram estáveis: 87% eram favoráveis e 11% contrários.

Dos que são favoráveis à redução da maioridade penal, 64% declararam que a medida deve valer para qualquer tipo de crime, enquanto para 36%, apenas para determinados crimes. Em comparação com a pesquisa anterior, a taxa de entrevistados favoráveis a redução da maioridade penal para qualquer crime recuou 10 pontos (74%), enquanto a taxa de entrevistados favoráveis à redução penal apenas para alguns crimes cresceu 10 pontos (era 26%).

Quando questionados sobre qual deveria ser a idade mínima para uma pessoa ir para à cadeia por algum crime que cometeu, a idade média ficou em 15 anos - mesma idade média observada no levantamento anterior (de abril de 2015).

Com relação ao direito de possuir uma arma de fogo, as opiniões seguiram divididas. Para 56%, a posse de armas dever ser proibida (era 55% na pesquisa de junho deste ano), para 42%, possuir legalmente uma arma deveria ser um direito do cidadão (era 43%) e 2% não opinaram.