Metade do eleitorado abriria mão de benefícios trabalhistas para ganhar mais e ter menos descontos

DE SÃO PAULO

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Quando perguntados se preferem ser autônomos, com salários mais altos e pagar menos impostos, porém sem os benefícios trabalhistas, ou serem assalariados registrados, com os benefícios trabalhistas e pagar mais impostos, os eleitores brasileiros ficaram divididos. A metade (50%) declarou que prefere ser autônomo e 43% preferem ter carteira de trabalho assinada. Uma parcela de 7% não opinou.

Na análise por grau de instrução e por renda familiar mensal, observa-se que a preferência por ser autônomo cresce conforme aumenta a escolaridade e a renda familiar mensal do entrevistado.

A taxa de preferência por ser autônomo é mais alta entre os que atualmente já são autônomos (69%), entre os profissionais liberais (73%) e entre os empresários (74%). Por outro lado, a taxa de referência por ser CLT é mais alta entre os que atualmente são assalariados registrados (55%) e entre os desempregados que estão procurando emprego (53%).

Nesse levantamento, nos dias 18 e 19 de setembro de 2018, foram realizadas 8.601 entrevistas presenciais com eleitores, em 323 municípios, de todas as regiões do país. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.