As Forças Armadas seguem como a instituição mais confiável para os brasileiros, com certa vantagem sobre as demais. Uma parcela de 45% dos brasileiros com 16 anos ou mais confia muito nas Forças Armadas, e 35% confiam um pouco. Há ainda 18% que não confiam nas Forças Armadas, e 2% não tem opinião a respeito. Na sequência, com maior nível de confiança, aparece a Presidência da República (29% confiam muito, 41% confiam um pouco e 29% não confiam). Num patamar abaixo estão Ministério Público (25% confiam muito, 50% confiam um pouco e 22% não confiam), Poder Judiciário, considerando juízes e desembargadores (25% confiam muito, 49% confiam um pouco e 24% não confiam), imprensa (24% confiam muito, 48% confiam um pouco e 26% não confiam) e grandes empresas (22% confiam muito, 51% confiam um pouco e 26% não confiam). O Supremo Tribunal Federal, que apesar de fazer parte do Judiciário é tema de consulta exclusiva, merece muita confiança de 18%, um pouco de confiança 46% e nenhuma confiança de 32%.
O Congresso Nacional é tido como muito confiável por 8%, e com um pouco confiável por 49%. Para 41%, é nada confiável. O conjunto de deputados e senadores supera somente os partidos políticos, nos quais 5% confiam muito, 39% confiam um pouco, e 54% não confiam.
Também foi consultado nível de confiança nas redes sociais, de forma geral, e 10% disseram ter muita confiança. Uma fatia de 45% confia um pouco nas redes sociais, e 44% não confiam.
Todas as instituições pesquisadas para este levantamento melhorou seu índice de alta confiança na comparação com pesquisa anterior sobre o tema, realizado no ano passado, com destaque para a Presidência da República. No início de junho de 2018, apenas 5% confiavam muito na Presidência, índice que agora saltou para 29%. Líder no ranqueamento, as Forças Armadas viram seu indicador de muita confiança passar de 37% para 45% no mesmo período. O alto grau de confiança no Ministério Público subiu de 20% para 25% desde junho, alta similar à verificada no Judiciário (de 19% para 25%). No STF, a alta foi de 14% para 18%. Também ganharam pontos no quesito confiança a imprensa (de 16% para 24%), as grandes empresas brasileiras (de 15% para 22%), o Congresso Nacional (de 3% para 8%) e os partidos políticos (de 2% para 5%).
No caso do Congresso e dos partidos políticos, as instituições com o menor grau de confiança, chama a atenção a migração do "nada confiável" para "um pouco confiável". Ou seja, ainda que não tenham avançado muito na avaliação de que são altamente confiáveis, como aconteceu com a Presidência da República, deputados, senadores e os partidos aos quais estão filiados estão sendo olhados de outra maneira por boa parte dos brasileiros. No caso do Congresso, a taxa dos que não confiam caiu de 67% para 41% desde junho do ano passado. No caso dos partidos, a queda no mesmo indicador foi mais tímida, de 68% para 54%.