Família é tema mais comum em grupos de Whatsapp

DE SÃO PAULO

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Sete em cada dez brasileiros adultos (72%) têm conta em pelo menos uma rede ou aplicativo social. O mais popular entre os consultado foi o Whatsapp, que conta com a adesão de 69%. Na sequência aparecem Facebook (59%), Instagram (41%) e Twitter (16%). Em comparação com a pesquisa anterior, de abril deste ano, os índices são próximos: WhatsApp (69%), Facebook (56%), Instagram (35%) e Twitter (14%).

Uma parcela de 19% dos brasileiros adultos declarou seguir o perfil do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em alguma rede social, índice ligeiramente superior ao registrado em abril (16%). Há 14% que declaram seguir o presidente da República no Facebook (estável), 10% no Instagram (o dobro do registrado em abril, 5%), e 5% no Twitter (em nível estável em relação aos 4% de abril).

Entre os entrevistados que têm Whatsapp, apenas 24% não participam de grupos. Metade (49%) dos usuários participa de até cinco grupos, e a média de participação fica em 7 grupos. Os assuntos mais discutidos nesses grupos são família (39%), trabalho (31%), política (30%), amigos (15%), futebol (14%), escola (13%) e religião (12%), entre outros com menos de 10% das citações.

Entre os homens, 35% têm grupos que falam de família, 35%, de política, e 35%, de trabalho. Entre as mulheres esses índices são de, respectivamente, 42%, 28% e 25%, respectivamente. Os mais velhos, com 60 anos ou mais, também estão mais presentes em grupos de política (37%) do que os mais jovens, na faixa de 16 a 24 anos (24%). Na parcela dos que estudaram até o ensino fundamental ou chegaram ao ensino médio, 25% estão em grupos que tratam de política. Entre quem estudou até o ensino superior esse índice alcança 40%. Essa participação também varia conforme a renda: entre os mais pobres, por exemplo, 22% de grupos sobre política, ante 54% dos mais ricos, com renda superior a 10 salários.

Os brasileiros que aprovam ou reprovam o governo Bolsonaro também são mais atuantes em grupos de política no Whatsapp do que aqueles que não adotam posição intermediária sobre o desempenho do atual presidente: entre quem considera a atual gestão ótima ou boa, 32% participam de grupos que falam de política, e na parcela que a avalia como ruim ou péssima esse índice fica em 36%. Entre quem aponta o governo como regular, o mesmo indicador cai para 21%.