Para 79%, a economia brasileira será muito afetada pela pandemia do coronavírus, e os demais avaliam que será um pouco afetada (16%) ou nada afetada (3%), além de 3% que não opinaram. Entre os menos escolarizados, 70% acreditam que a economia será muito afetada. Esse índice sobe para 80% entre quem tem escolaridade média, e vai a 89% entre quem tem escolaridade superior. Na parcela que aprova o desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de coronavírus, 72% veem a economia sendo muito afetada pela pandemia. Entre quem reprova sua atuação, o índice dos mais pessimistas com a economia sobe para 87%.
Há uma divisão maior sobre a duração dos efeitos do coronavírus na economia brasileira: para 50%, o surto do vírus irá prejudicar a economia por muito tempo, e 44% acreditam que irá prejudicar por pouco tempo. Há ainda os 3% que acreditam que a economia não será afetada, e 4% não opinaram. As mulheres são mais pessimistas quanto à duração da crise causada pela pandemia: para 53% delas, a economia será afetada por muito tempo, ante 45% entre os homens. Entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários, 47% veem a economia prejudicada por muito tempo, e 47%, por pouco tempo. Na faixa de renda de 5 a 10 salários esses índices ficam, respectivamente, em 55% e 44%, e entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários, em 55% e 39%.
Em relação à vida financeira pessoal, 24% avaliam que ela não será prejudicada. Para 28%, será prejudicada por muito tempo, e 45% avaliam que haverá prejuízo por pouco tempo. Há ainda 3% que não opinaram. Entre as mulheres, 31% avaliam que serão prejudicadas por muito tempo, ante 25% na parcela dos homens. Quanto menor a renda familiar mensal, mais alta a expectativa de ver a vida financeira afetada por um longo período: entre quem tem renda de até 2 salários, 32% acreditam que serão prejudicados por muito tempo. Na faixa seguinte, de renda de 2 a 5 salários, esse índice é de 28%. Entre quem tem renda de 5 a 10 salários, são 20%, índice similar ao verificado na fatia com renda superior a 10 salários (19%).