78% se consideram bem informados sobre coronavírus

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha mostra que quase a totalidade dos brasileiros adultos que possui celular (99%) tomou conhecimento da pandemia de coronavírus, que atingiu o país. Em comparação a pesquisa anterior, a taxa de conhecimento ficou igual, porém, observa-se que a parcela de Entrevistados que declararam estar bem informados sobre o coronavírus cresceu.

Da parcela que tem conhecimento, 78% declararam que estão bem informados sobre o assunto (era 72% em março), 20% mais ou menos informados (era 24%) e 1% está mal informado (era 3%). Uma fração de 1% não tem conhecimento sobre o tema (mesmo índice anterior). O índice de bem informados sobre o tema é mais alto entre os instruídos (88%) e entre os mais ricos (94%).

Entre os menos escolarizados, 72% consideram-se agora bem informados, esse índice era de 67% na pesquisa anterior. O nível de conhecimento também cresceu entre os moradores da região Sudeste (de 75% para 83%) e das regiões Norte/Centro-Oeste (de 65% para 74%).
Nesse levantamento, nos dias 01, 02 e 03 de abril de 2020, foram realizadas 1.511 entrevistas por telefone, com brasileiros de 16 anos ou mais, que possuem celulares, de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

A TV é o principal meio de informação utilizado pelos entrevistados para se informar sobre o coronavírus, com 81% de menções espontâneas (era 79% em março). TV é seguida por redes sociais, como YouTube, Instagram e Twitter, com 29% (era 28%), sites de notícias, com 28% (era 26%), internet em geral, com 11% (era 14%), WhatsApp, com 11% (era 10%), rádio, com 9% (mesmo índice anterior), parentes e amigos, com 6% (era 8%), e jornais impressos, com 5% (era 8%), entre outros meios menos citados. TV alcança o índice mais alto entre os mais velhos (87%), já, redes sociais, entre os mais jovens (40%), e sites de notícias, entre os que têm 25 a 44 anos (36%).

Com relação à confiança nos meios de comunicação na divulgação de informação sobre o coronavírus, os programas jornalísticos na TV e os jornais impressos seguem como os mais confiáveis entre os meios pesquisados, porém, apresentaram oscilações para baixo nos índices. Já as redes sociais, seguem como os meios menos confiáveis e no período as taxas de confiança recuaram.

Uma fração de 83% confia nas informações divulgadas pelos programas jornalísticos na TV (era 86% em março), desses, 54% confiam (era 61%) e 29% confiam em parte (era 25%), 14% não confiam (era 12%) e 2% não assistem. Os índices são próximos para os jornais impressos, 79% confiam nas informações divulgadas pelo meio (era 82%), desses, 51% confiam (era 56%) e 28% em parte (era 25%), 12% não confiam (era 11%) e 9% não leem jornais impressos (era 7%).

Com índices de confiança mais baixos aparecem os meios: site de notícias, com 72% de alguma confiança (era 73%), desses, 35% confiam (era 38%) e 37% confiam em parte (era 35%), 20% não confiam (era 22%) e 7% não leem sites de notícias (era 5%); e, programas jornalísticos no rádio, com 64% de alguma confiança (era 72%), desses, 46% confiam (era 50%) e 18% confiam em parte (era 21%), 11% não confiam (mesmo índice anterior) e 26% não escutam programas jornalístico no rádio (era 17%).

Menos confiáveis aparecem o Facebook, com 30% de confiança (era 37%), desses, 8% confiam (era 12%) e 22% confiam em parte (era 25%), 55% não confiam (era 50%) e 15% não têm Facebook (era 13%); e, WhatsApp, com 28% de confiança (era 36%), desses, 8% confiam (era 12%) e 20% confiam em parte (era 24%), 65% não confiam (era 58%) e 7% não têm WhatsApp (era 6%).